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Líder do PCC é detido na Bolívia ao apresentar documento falso

Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi capturado na Bolívia em 16 de março de 2024, após estar foragido desde 2020. Ele é um dos principais líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e foi preso enquanto tentava renovar sua identidade com documentos falsos. A operação que resultou em sua detenção foi realizada pela Polícia Federal do Brasil em colaboração com a Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen da Bolívia. Tuta é acusado de participar de um plano para resgatar Marcos Willians Herbas Camargo, o Marcola, líder do PCC. Em 2024, ele foi condenado por associação criminosa e lavagem de dinheiro, envolvendo um esquema que movimentou mais de R$ 1 bilhão. Sua identidade foi confirmada biometricamente no dia seguinte à prisão, e ele está na Lista de Difusão Vermelha da Interpol, o que facilitou sua captura. Atualmente, Tuta permanece sob custódia das autoridades bolivianas, aguardando a extradição para o Brasil. A prisão de Tuta é vista como uma perda significativa para o PCC, conforme destacou o promotor Lincoln Gakiya. Apesar disso, ele alertou que outros líderes da facção ainda operam na Bolívia. Gakiya também revelou que Tuta havia sido dado como morto pela organização, uma manobra para despistar as autoridades. Após receber benefícios prisionais, ele deixou a penitenciária e assumiu a liderança do PCC em 2020, mas não ocupa mais essa posição. As investigações sobre suas atividades continuam. Tuta foi condenado na Operação Sharks, que desvendou um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo imóveis e empresas em seu nome e de familiares. Sua captura representa um avanço no combate ao crime organizado no Brasil, com a Polícia Federal empenhada em desmantelar a rede de tráfico que ele ajudou a estabelecer. ### Linha fina: Tuta, líder do PCC, é preso na Bolívia; sua captura marca um avanço no combate ao crime organizado no Brasil.

Foto:Reprodução

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Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi preso na Bolívia no dia 16 de março de 2024. Ele é considerado uma das principais lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC) e estava foragido desde 2020. A prisão ocorreu enquanto tentava renovar sua identidade com documentos falsos.

A operação que resultou na captura de Tuta foi realizada em conjunto pela Polícia Federal do Brasil e pela Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen da Bolívia. Ele é acusado de ter participado de um plano para resgatar Marcos Willians Herbas Camargo, o Marcola, líder do PCC. Tuta foi condenado em 2024 por associação criminosa e lavagem de dinheiro, em um esquema que movimentou mais de R$ 1 bilhão.

A identidade de Tuta foi confirmada biometricamente no dia 17 de março. Ele está na Lista de Difusão Vermelha da Interpol, o que facilitou sua detenção. A Polícia Federal informou que ele permanece sob custódia das autoridades bolivianas, aguardando os trâmites legais para sua extradição ao Brasil.

Impacto da Prisão

A prisão de Tuta é considerada uma baixa significativa para o PCC, segundo o promotor Lincoln Gakiya. Ele destacou que, embora a captura seja um avanço, outros líderes da facção ainda operam tranquilamente na Bolívia. Tuta foi apontado como um dos principais líderes do PCC fora da prisão, especialmente após o isolamento de Marcola.

Gakiya também revelou que Tuta foi dado como morto pela própria organização criminosa, uma estratégia para despistar as autoridades. Ele foi preso anteriormente e, após receber benefícios prisionais, deixou a penitenciária. Em 2020, assumiu a liderança do PCC, mas atualmente não ocupa mais essa posição.

Investigações em Andamento

As investigações sobre Tuta e suas atividades continuam. Ele foi condenado na Operação Sharks, que revelou um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo imóveis e empresas em seu nome e de familiares. A captura dele representa um passo importante no combate ao crime organizado no Brasil, com a Polícia Federal buscando desmantelar a rede de tráfico que ele ajudou a construir.

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