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Jornalista brasileira é erroneamente identificada como criminosa haitiana em TikTok

Marina Semensato, repórter do portal iG, enfrenta uma grave situação após sua imagem ser usada indevidamente em vídeos no TikTok, associando a a um crime no Haiti que resultou na morte de 40 pessoas. A jornalista ficou "completamente aterrorizada" ao perceber que sua foto estava sendo utilizada para desinformação, acumulando quase 1 milhão de visualizações. Após registrar um boletim de ocorrência, Marina acionou a equipe jurídica do iG e denunciou os vídeos ao TikTok, que removeu o conteúdo um dia depois. No entanto, a repercussão negativa persiste, e a repórter destaca que as retratações feitas pelos autores não têm o mesmo alcance dos vídeos originais. O TikTok afirmou que não permite a circulação de desinformação e que possui canais para denúncias. O iG repudiou o uso indevido da imagem de Marina, enfatizando que ela não tem relação com o crime. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) também se manifestou, condenando a permanência de conteúdos falsos que podem prejudicar a reputação da jornalista. Marina já está recebendo orientação jurídica e planeja processar os responsáveis pelos vídeos e as plataformas envolvidas. O caso levanta questões sobre a responsabilidade das redes sociais na disseminação de informações e a proteção dos profissionais de comunicação, enquanto a jornalista busca justiça em meio a essa situação alarmante. **Linha fina:** Marina Semensato processa autores de vídeos no TikTok que a associaram a crime no Haiti; repercussão negativa persiste.

Foto:Reprodução

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Marina Semensato, repórter do portal iG, se viu em uma situação alarmante ao descobrir que sua imagem estava sendo utilizada em vídeos no TikTok, associando-a a um crime que noticiou. O incidente, que resultou na morte de 40 pessoas no Haiti, gerou uma onda de desinformação, com vídeos acumulando quase 1 milhão de visualizações.

A jornalista ficou "completamente aterrorizada" ao perceber que sua foto de assinatura estava sendo usada de forma indevida. "Essas pessoas pegaram a minha foto e colocaram nos vídeos como se eu tivesse cometido esse delito", explicou. O crime em questão não ocorreu no Brasil, mas envolveu violência entre facções no Haiti. Após a descoberta, Marina registrou um boletim de ocorrência e acionou a equipe jurídica do iG.

Ação contra a desinformação

Marina denunciou os vídeos ao TikTok e tentou contatar os responsáveis, mas não obteve sucesso. Um dia depois, os conteúdos foram removidos, e alguns autores publicaram retratações. No entanto, a repórter destacou que "os vídeos de retratação não chegam nem perto do alcance dos outros". A situação, segundo ela, pode ter repercussões duradouras em sua vida, já que os vídeos podem ser compartilhados por outros canais.

O TikTok, em nota, afirmou que "não permite a circulação de desinformação" e que oferece canais para denúncia. O iG repudiou o caso, ressaltando que Marina "não tem absolutamente nenhuma relação com o crime" e enfatizou a necessidade de uma regulação mais rigorosa das redes sociais. A Abraji também se manifestou, condenando a permanência de conteúdos falsos que podem causar danos à profissional.

Consequências e desdobramentos

Marina Semensato já está recebendo orientação jurídica e planeja processar os autores dos vídeos e as plataformas envolvidas. O caso levanta questões importantes sobre a responsabilidade das redes sociais na disseminação de informações e a proteção dos profissionais de comunicação. A repercussão negativa persiste, e a jornalista busca justiça em meio a uma situação que fugiu de seu controle.

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