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Austrália acelera proibição de facões após ataque em shopping center

Governo de Victoria antecipa proibição de facões após briga entre gangues em shopping; nova lei entra em vigor nesta quarta feira.

Foto:Reprodução

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Um confronto entre gangues com facões no shopping Northland, em Melbourne, levou o governo de Victoria a antecipar a proibição da venda e posse desses instrumentos. A nova legislação, que entrará em vigor nesta quarta-feira, 27 de setembro, foi inicialmente prevista para setembro. O incidente ocorreu no último domingo e resultou em um homem de 20 anos em estado grave, além de quatro detenções.

O ataque, que envolveu até 10 pessoas, foi descrito como uma briga planejada entre dois grupos rivais de jovens. O vice-comissário da polícia, David Clayton, afirmou que não houve feridos inocentes, mas ressaltou que a violência juvenil com facas, embora rara, é preocupante. Ele destacou que um em cada dez crimes com facas no estado é cometido por jovens, frequentemente em locais públicos.

Após o confronto, dois adolescentes, de 16 e 15 anos, foram acusados de agressão, lesão intencional e posse de arma controlada. Outros dois homens, de 20 e 18 anos, também foram presos e estão sendo interrogados. A polícia já apreendeu três dos quatro facões utilizados na briga e a investigação continua, com mais prisões sendo esperadas.

Medidas do Governo

A primeira-ministra de Victoria, Jacinta Allan, classificou o ataque como "apavorante" e enfatizou a necessidade de proteger os espaços públicos. Ela afirmou que a nova lei visa "sufocar o fornecimento" de facões, garantindo que a comunidade não tenha que lidar com essas armas em locais de convivência. A legislação proíbe a venda e posse de facões, definidos como facas com lâminas superiores a 20 cm, exceto as utilizadas em cozinhas.

A partir de setembro, haverá uma anistia de três meses, permitindo que os cidadãos entreguem facões em caixas designadas nas delegacias. A polícia também elogiou um homem que ajudou a conter um dos suspeitos até a chegada das autoridades, embora tenha ressaltado que não é aconselhável que o público intervenha em situações de violência.

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