Terceiro suspeito é detido por sequestrar investidor e roubar criptomoedas em NY

Um terceiro suspeito de sequestrar e torturar um homem em Nova York se entregou à polícia nesta terça-feira. William Duplessie, de 33 anos, foi identificado após negociações com as autoridades. Ele e John Woeltz, de 37 anos, enfrentarão acusações de sequestro e cárcere privado.

O caso começou quando Michael Valentino Teofrasto Carturan, um italiano, foi mantido em cativeiro por quase três semanas. Ele foi capturado em uma casa de luxo em NoLita, onde os sequestradores exigiam sua senha de Bitcoin. Carturan conseguiu escapar na última sexta-feira e alertou a polícia.

Durante o sequestro, Carturan foi submetido a torturas extremas, incluindo agressões físicas e ameaças com armas. Os sequestradores queriam acesso a uma carteira de Bitcoin avaliada em milhões. A polícia encontrou evidências da brutalidade, como fotos da vítima amarrada e torturada, além de armas e um colete balístico na residência.

Detalhes do Sequestro

Carturan foi atraído de volta a Nova York após um desentendimento financeiro com Woeltz, que é investidor em criptomoedas. O sequestro ocorreu em 6 de maio, quando Carturan foi capturado e mantido refém. Ele relatou que, ao recusar as exigências, a violência aumentou, culminando em uma tentativa de suspensão em uma borda de telhado.

As autoridades também prenderam Beatrice Folchi, de 24 anos, mas ela foi liberada rapidamente e seu processo foi adiado. O advogado de Duplessie não comentou sobre o caso, assim como os representantes de Woeltz e Folchi.

Contexto Global

Este incidente ocorre em um cenário crescente de sequestros e agressões no setor de criptomoedas. Executivos e suas famílias têm sido alvos de ataques brutais, conhecidos como “ataques de chave-inglesa”. Esses crimes têm se intensificado, especialmente na França, onde vários empreendedores de criptomoedas foram sequestrados.

O caso em Nova York destaca a vulnerabilidade de investidores em criptomoedas, que frequentemente armazenam informações sensíveis em dispositivos físicos. A brutalidade do sequestro de Carturan levanta preocupações sobre a segurança no mundo das moedas digitais.