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Cupertino é condenado a 98 anos de prisão e cita Bolsonaro e Lula em seu julgamento

Cupertino nega assassinato de Rafael Miguel e seus pais em julgamento; condenado a 98 anos, ele cita Bolsonaro e Lula em defesa.

Paulo Cupertino Matias - Divulgação: Polícia Civil de São Paulo

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Paulo Cupertino Matias, réu no caso do assassinato do ator Rafael Miguel e dos pais dele, foi condenado a 98 anos de prisão. O julgamento ocorreu no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, na última quinta-feira, 29 de maio de 2025. Durante o interrogatório, Cupertino falou por mais de duas horas, negando as acusações e mencionando os ex-presidentes Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva para justificar sua forma de se expressar.

Cupertino foi acusado de matar Rafael e os pais do ator, Mirian e João Miguel, em 2019, após não aprovar o namoro de sua filha, Isabela. O crime, que resultou em 12 tiros, chocou a opinião pública. Após o ato, Cupertino fugiu e foi capturado em 2022.

Interrogatório e Defesa

Durante seu depoimento, Cupertino insistiu em sua inocência, afirmando que não tinha motivo para cometer o crime. Ele declarou: "Impossível, entendeu, eu ter cometido esse crime". O réu também mencionou que possuía armas regularizadas, mas não estava armado no dia do crime. "Mostra para mim eu atirando no Rafael", desafiou ele, sem explicar o desaparecimento das armas.

Isabela e a ex-esposa de Cupertino, Vanessa Tibcherani, também testemunharam. Isabela relatou que seu pai a ameaçou quando descobriu o namoro. Vanessa afirmou que Cupertino "assassinou as três pessoas a sangue frio" e descreveu seu comportamento agressivo.

Comportamento no Tribunal

O comportamento de Cupertino no tribunal foi considerado desrespeitoso. Ele se levantou do banco dos réus e discutiu com promotores, desafiando-os. O juiz Antonio Souza o advertiu por mau comportamento. Cupertino também se referiu à sua situação como "uma cambada de incompetente", criticando a polícia por não tê-lo preso antes.

A condenação de Cupertino marca um desfecho para um caso que gerou grande repercussão e levantou questões sobre violência familiar e a proteção de vítimas. Ele permanece preso no Centro de Detenção Provisória de Guarulhos aguardando transferência para uma penitenciária.

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