02 de jun 2025

Família questiona versão oficial sobre morte de soldado em batalhão no Rio
Investigação sobre a morte do soldado Wenderson Otávio revela contradições, questionando a versão oficial de suicídio e levantando novas suspeitas.
Foto:Reprodução
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A família do soldado Wenderson Otávio, de 20 anos, busca respostas sobre sua morte ocorrida em 15 de janeiro de 2023 no 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista, no Rio de Janeiro. A versão oficial aponta para suicídio, mas novas investigações levantam dúvidas sobre essa narrativa.
Os pais de Wenderson foram informados pelo comandante do batalhão que o filho havia se suicidado devido a problemas amorosos. No entanto, a mãe do soldado contestou essa versão, afirmando que ele estava bem e que havia estado em casa no dia do incidente. “Quero que falem a verdade sobre o que aconteceu com meu filho”, declarou Adilson Firmino Rosa, pai de Wenderson.
Testemunhas relataram que ouviram um tiro e encontraram Wenderson caído no chão com uma arma ao seu lado. Contudo, uma perícia revelou que o soldado estava sentado em um sofá, em uma posição que sugeria que ele estava calçando o coturno. O disparo foi feito de baixo para cima, atingindo a lateral da cabeça, e não foram encontrados indícios de um tiro a curta distância.
Contradições nas Investigações
A arma utilizada no disparo pertencia a Jonas Gomes Figueira, um dos colegas de alojamento de Wenderson. A perícia não encontrou resíduos de pólvora nas mãos do soldado ou de seus colegas. Jonas afirmou que não manuseou a arma no alojamento, enquanto outra testemunha contradisse essa afirmação, dizendo que todos tiveram contato com a arma.
A defesa de Jonas Gomes declarou que ainda não teve acesso completo ao processo. As contradições nas circunstâncias da morte de Wenderson levantam questões sobre a versão oficial e a possível responsabilidade de seus colegas. A família continua a exigir esclarecimentos sobre o caso.
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