Juiz do CNJ é encontrado morto em apartamento em Aracaju sem sinais de violência

Edinaldo César Santos Júnior, 49 anos, juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJSE), foi encontrado morto em seu apartamento no Bairro Atalaia, em Aracaju, neste domingo (1º). A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP) informou que não havia sinais de violência, e a principal suspeita é de morte natural.

Exames forenses serão realizados pelo Instituto de Análise e Pesquisa Forense para determinar a causa da morte. Contudo, não há previsão para a divulgação dos resultados, que dependem das condições do material coletado. Edinaldo era reconhecido por seu trabalho em direitos humanos e havia sido indicado recentemente para representar o Judiciário na ONU.

Durante sua carreira, Edinaldo contribuiu para projetos e políticas nas áreas da infância, juventude e direitos humanos. Ele era doutorando e mestre em direitos humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e especialista pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Nas redes sociais, expressava seu amor pela profissão e pela defesa das crianças.

Através de suas redes, o Tribunal de Justiça de Sergipe lamentou a morte do juiz, destacando sua contribuição significativa para a modernização do Judiciário. A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) também manifestou solidariedade à família e amigos, ressaltando o esforço de Edinaldo por um Judiciário mais humano e acessível.

A prefeita de Aracaju, Emília Corrêa, e o governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, prestaram condolências, destacando a dedicação e o compromisso do magistrado com a Justiça. A morte de Edinaldo César Santos Júnior deixa um legado importante nas áreas em que atuou.