06 de jun 2025
Empresário encontrado morto em buraco no autódromo de Interlagos pode ter sido asfixiado
Morte de empresário em Interlagos pode ter sido causada por asfixia. Exames toxicológicos e necroscópicos estão em andamento.
Foto: Reprodução
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O empresário Adalberto Amarílio dos Santos Junior, de 35 anos, foi encontrado morto em um buraco na fundação de uma obra no autódromo de Interlagos, em São Paulo. Ele havia desaparecido após um evento no local. A Polícia Científica indicou que a causa da morte pode ter sido compressão torácica e asfixia.
O diretor do Instituto de Criminalística da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, Ricardo Lopes Ortega, afirmou que o corpo apresentava escoriações superficiais. "A morte ocorreu por conta de uma compressão torácica que promoveu uma asfixia", disse Ortega. A fundação tem três metros de profundidade e 70 centímetros de diâmetro. Tecnologias como drones e scanners 3D foram utilizadas para documentar a cena do crime.
Exames toxicológicos estão sendo realizados para verificar se Adalberto estava embriagado ou sob efeito de drogas. O diretor-técnico divisionário do Centro de Perícias do Instituto Médico Legal (IML), Giovanni Chiarelo, informou que exames de raio-X foram feitos para detectar fraturas. "Até o momento, não encontramos sinais de violência", afirmou Chiarelo.
Investigação em Andamento
Na quarta-feira, a polícia encontrou uma calça jeans em uma lixeira nas proximidades do autódromo, mas a peça não foi reconhecida por familiares. As investigações estão sob a responsabilidade da Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que coleta depoimentos de familiares e testemunhas.
Um amigo de Adalberto relatou que os dois consumiram cerca de oito copos de cerveja e fumaram maconha durante um festival de motocicletas no autódromo. O empresário estava agitado após o consumo de bebidas e drogas. Ele se despediu por volta das 21h15, afirmando que iria para casa.
A esposa de Adalberto, Fernanda Dândalo, descreveu a situação como um pesadelo. "Isso é um pesadelo que eu não desejo para ninguém", declarou. A polícia continua a investigar as circunstâncias que levaram à morte do empresário.
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