Bruno Krupp é mantido preso por tentativa de homicídio após agressão brutal no Rio

O modelo Bruno Krupp teve sua prisão mantida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, acusado de tentativa de homicídio contra o estudante Pedro Jordão. O incidente ocorreu na saída de uma boate na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul, em maio. Durante a audiência de custódia, o juiz Pedro Ivo Martins Caruso negou o pedido de revogação da prisão feito pela defesa de Krupp.

Testemunhas relataram que, enquanto um grupo agredia brutalmente o estudante, Krupp incentivou as agressões com gritos como: "mata ele! É os capetas! Tem que matar!". O Ministério Público aceitou a denúncia, tornando Krupp e outros cinco réus por tentativa de homicídio qualificado. Se condenados, a pena pode chegar a 20 anos de prisão.

A vítima, Pedro Rodrigues, de 25 anos, foi espancada após uma discussão na boate. Ele desmaiou e recebeu 22 pisões no rosto e diversos chutes na cabeça, ficando internado e incapacitado por dias. Krupp não participou fisicamente das agressões, mas sua incitação foi crucial para a brutalidade do ato.

Detalhes do Caso

Além de Krupp, foram denunciados Luma Melo Rajão, que também incentivou as agressões, e Pedro Vasconcelos do Amaral, que liderou o ataque. As agressões foram registradas por câmeras de segurança, mostrando a violência do grupo. A delegada Daniela Terra comentou que os envolvidos, de classe alta, optaram pela vida do crime, apesar das oportunidades que tiveram.

As investigações continuam para localizar outros participantes. A defesa de Krupp afirma que ele não fez parte do grupo de agressores e que a verdadeira dinâmica será esclarecida no processo. O modelo já havia sido preso em 2022 por atropelar e matar um adolescente na Barra da Tijuca, sendo solto em março de 2023 após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).