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Pânico toma conta da Cidade Alta durante tiroteio com gritos e tiros misturados

Tiroteio na Cidade Alta provoca pânico e interrompe tráfego na Avenida Brasil e Linha Vermelha; moradores vivem sob constante ameaça.

Foto:Reprodução

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Por volta das 5h30 desta terça-feira, um intenso tiroteio na Cidade Alta, Zona Norte do Rio de Janeiro, causou pânico entre motoristas e passageiros, interrompendo o tráfego na Avenida Brasil e na Linha Vermelha. A operação da Polícia Civil resultou em um cenário de desespero, especialmente na altura da Penha Circular, onde pessoas se jogaram no chão em busca de abrigo.

Os disparos atingiram a cobertura de um ponto de mototáxi e a janela de um carro em um posto de gasolina. Um motorista, que teve seu veículo danificado, relatou que, apesar do susto, não se feriu. Outro condutor, que também se abrigou, foi atingido por estilhaços. "Foi um momento de puro pânico", afirmou Felipe de Souza, que se escondeu em um posto durante o tiroteio.

Desespero nas Ruas

A situação gerou correria, com passageiros de ônibus tentando escapar do perigo. Valdemir, um carpinteiro, expressou sua preocupação: "O medo já virou rotina. Vi meu amigo ser baleado no ônibus a caminho do trabalho." A ambulante Simone Alves, que trabalha na região, só conseguiu sair de casa após a liberação da via. "Vi pessoas desesperadas tentando se abrigar", contou.

No ponto de mototáxi, um trabalhador destacou a sorte de não haver passageiros no momento do tiroteio. "Poderíamos ser mais uma vítima de bala", lamentou. Carlos Almeida, caminhoneiro, também comentou sobre a violência diária, que gera medo constante. "Se morre alguém, é só mais um nessa enorme lista de vítimas das balas perdidas", disse.

Clima de Apreensão

Nos pontos de ônibus, passageiros se esconderam atrás de carros estacionados. Uma moradora, que aguardava o transporte, descreveu o pânico: "Foi muito assustador, não sabia o que fazer." João Vitor Gonçalves, morador da Cidade Alta, afirmou que o episódio foi mais intenso do que o habitual. "Os tiros eram muito próximos e assustadores", relatou.

A presença da Polícia Civil na região não parece intimidar os criminosos, segundo a passageira Morgana Almeida. "O carro da polícia não amedronta o bandido. Só faz com que ele queira enfrentar", concluiu. A violência continua a ser uma preocupação constante para os moradores, que vivem sob a ameaça de novos confrontos.

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