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Crime organizado no Rio intensifica sequestros, como o de Roberto Medina

Roberto Medina foi sequestrado em 1990 e libertado após pagamento de resgate. Sequestrador foi morto meses depois em emboscada policial.

Roberto Medina com o gavião na gaiola depois de ser libertado, em 1990 (Foto: Chiquito Chaves/Agência O GLOBO)

Roberto Medina com o gavião na gaiola depois de ser libertado, em 1990 (Foto: Chiquito Chaves/Agência O GLOBO)

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Roberto Medina, empresário e criador do Rock in Rio, foi sequestrado em 6 de junho de 1990, no Rio de Janeiro. O crime ocorreu em um contexto de crescente violência na cidade, marcada por uma onda de sequestros de pessoas ricas. Medina foi abordado por homens armados ao sair de sua agência de publicidade, a Artplan, e levado à força.

Após 15 dias em cativeiro, Medina foi libertado em 21 de junho, após o pagamento de um resgate pela família. O sequestrador, Maurinho Branco, entregou o empresário a seus advogados na Praça da Bandeira e, de forma inusitada, insistiu que ele levasse um gavião em uma gaiola. O motivo do presente nunca foi esclarecido.

Na época, o Rio de Janeiro enfrentava uma epidemia de sequestros, com 91 ocorrências registradas apenas em 1990. O caso de Medina ganhou grande repercussão, sendo um dos mais notórios da década. A imprensa, que inicialmente não divulgou detalhes do sequestro, foi convocada pela família de Medina a se manifestar publicamente, pedindo que a polícia se afastasse das negociações.

Maurinho Branco, conhecido por sua atuação criminosa, foi morto em uma emboscada policial dois meses após a libertação de Medina. Ele tinha planos de sequestrar filhos de figuras proeminentes, incluindo o então presidente Fernando Collor. Medina, ao se recuperar, fez um apelo à sociedade por mais segurança no Rio, afirmando que "queixar-se apenas não adianta, é preciso agir".

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