23 de jun 2025

Ex-policial é preso por ligação com o tráfico e instigar violência na Zona Oeste
Rafael Luz Souza, o Pulgão, é preso por liderar a Tropa do RD e tentar expandir domínio sobre milícias na Zona Oeste do Rio.
Rafael Pulgão salta de uma viatura na Cidade da Polícia (Foto: Reprodução)
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O ex-policial civil Rafael Luz Souza, conhecido como Pulgão, foi preso na madrugada desta segunda-feira, 23 de outubro de 2023, durante a Operação Contenção. Ele é acusado de liderar a Tropa do RD, um grupo vinculado ao Comando Vermelho, que tenta expandir seu domínio sobre comunidades na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A prisão foi realizada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), com o apoio de outras unidades da Polícia Civil. As investigações indicam que a Tropa do RD está tentando tomar a comunidade do Catiri, em Bangu, que atualmente é controlada por milícias. O objetivo de Pulgão, segundo a polícia, é dominar a região para explorar o transporte alternativo que opera a partir do Catiri.
Atuação Criminosa
Além do Catiri, outras áreas da Zona Oeste, como Santa Cruz, Antares e Rodo, também estão sendo alvo de ações da Tropa do RD, que tem promovido ataques contra milicianos. Pulgão atua sob o comando de Carlos da Costa Neves, conhecido como Gadernal, que é um dos principais aliados de Edgar Alves de Andrade, o Doca, da cúpula do Comando Vermelho.
A polícia afirma que Pulgão tem agido com truculência, fazendo ameaças a autoridades e agentes públicos na região. Ele foi autuado em flagrante por associação criminosa majorada, devido ao seu envolvimento com traficantes que operam na Vila Kennedy, onde são cometidos crimes como homicídios e extorsões.
Histórico Criminal
Rafael Pulgão já possui um histórico criminal significativo. Em 2018, ele foi preso com armamentos pesados, incluindo cinco fuzis e uma metralhadora antiaérea, e foi demitido da Polícia Civil em 2021 após ser acusado de chefiar uma milícia na Carobinha, também na Zona Oeste. Condenado a 15 anos de prisão, ele estava em liberdade condicional desde outubro de 2022.
As investigações recentes revelaram que, após sua liberação, Pulgão se associou a criminosos para retomar o controle de áreas dominadas por rivais. Ele teria utilizado sua experiência na polícia para enfraquecer concorrentes e garantir o domínio da Carobinha, onde travou disputas territoriais com outros líderes de milícias.
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