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Falso médico que simulou morte é capturado pela polícia em São Paulo

Falso médico se entrega após forjar própria morte e é acusado de homicídio por prescrição inadequada de medicamentos.

Fernando Henrique Dardis trabalhou como médico em hospital e é suspeito de forjar a própria morte e sepultamento (Foto: Reprodução/TV Globo)

Fernando Henrique Dardis trabalhou como médico em hospital e é suspeito de forjar a própria morte e sepultamento (Foto: Reprodução/TV Globo)

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Fernando Henrique Dardis, um falso médico, se entregou à polícia na tarde de terça-feira (24) em Guarulhos. Ele é acusado de homicídio por prescrever medicamentos inadequados que resultaram na morte de duas pacientes entre 2011 e 2012. A informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).

Dardis, de 43 anos, atuava na Santa Casa de Sorocaba e é réu no caso das mortes de Helena Rodrigues e Therezinha Monticelli Calvim. A Justiça decretou sua prisão preventiva em maio, após o Ministério Público (MP) descobrir que ele forjou sua própria morte. Ele apresentou um atestado de óbito falso, alegando ter morrido por sepse em um hospital de Guarulhos, e ainda falsificou documentos de sepultamento.

Detalhes do Caso

A Polícia Civil informou que Dardis se apresentou acompanhado de seu advogado no 1º DP de Guarulhos, onde permanece à disposição da Justiça. O caso foi revelado pelo programa Fantástico, que destacou a gravidade das acusações. O MP alega que Dardis prescreveu medicamentos sem a devida formação médica, o que levou às mortes das pacientes.

Em um vídeo, Dardis afirmou que agiu sozinho "em um momento de desespero" e defendeu sua inocência, alegando que as vítimas foram atendidas por outros médicos após suas consultas. A defesa considera as acusações injustas e desproporcionais.

Investigação em Andamento

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) anunciou que abrirá um processo para investigar as ações de Dardis. Além disso, a Prefeitura de Guarulhos confirmou que está apurando a situação do sepultamento que foi atribuído a ele, e uma sindicância foi aberta para investigar possíveis fraudes nos registros do cemitério.

As investigações continuam, e o MP pode envolver o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) devido à suspeita de que outras pessoas estejam envolvidas no esquema criminoso. O caso segue em destaque, enquanto a sociedade aguarda os desdobramentos dessa situação alarmante.

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