25 de jun 2025

Tráfico força ônibus a sair da garagem em Vigário Geral, no Complexo de Israel
Viação VG transfere sede devido à violência em Vigário Geral; Polícia Civil investiga assaltos e exigências de traficantes na área.

Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, é chefe do tráfico no Complexo de Israel, que engloba Vigário Geral (Foto: Reprodução)
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A Viação VG, situada em Vigário Geral, Zona Norte do Rio, mudou sua sede para a Viação Nossa Senhora de Lourdes, na Penha, devido a problemas de segurança. A decisão foi tomada em meio a uma crescente onda de violência na região, onde traficantes têm causado assaltos e exigido taxas para a operação dos ônibus.
Funcionários da Viação VG relataram uma rotina marcada por ameaças e assaltos, além de exigências para que os coletivos transportassem passageiros gratuitamente. A situação se agravou com a invasão da garagem por criminosos, que utilizavam o local para necessidades pessoais. A Polícia Civil já está investigando o caso, embora a empresa não tenha acionado a Polícia Militar, que realiza patrulhamento na área.
Situação Crítica
A mudança de sede foi motivada por dificuldades operacionais enfrentadas pela Viação VG, conforme comunicado do Rio Ônibus. A nova sede, a Viação Nossa Senhora de Lourdes, está oferecendo apoio à empresa até que a situação se normalize. Relatos indicam que a entrada e saída dos ônibus da antiga garagem eram complicadas, com barricadas sendo montadas e desmontadas pelos funcionários.
A região de Vigário Geral faz parte do Complexo de Israel, controlado pelo traficante Álvaro Malaquias, que possui um extenso histórico criminal. A presença de barricadas e a instalação de câmeras nas comunidades são algumas das medidas adotadas pelo tráfico para manter o controle local. Em um período recente, 66 linhas de ônibus foram desviadas devido a operações policiais e tiroteios na área.
Investigação em Andamento
A 38ª DP (Brás de Pina) iniciou uma investigação sobre a situação da Viação VG, convocando representantes da empresa para prestar esclarecimentos. A Polícia Militar, por sua vez, informou que o 16º BPM (Olaria) não foi acionado pela viação, mas mantém um patrulhamento ativo na região, abordando pessoas em atitudes suspeitas. A situação continua a ser monitorada, enquanto a comunidade aguarda uma solução para a crescente violência que afeta o transporte público.
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