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Jovens sob pressão emocional podem ver pais como obstáculos, afirma psicólogo criminal

Adolescente confessa assassinato da família e revela pesquisa sobre FGTS de falecido, levantando suspeitas sobre suas motivações.

As três vítimas de homicídio em Itaperuna com o adolescente apreendido pelo crime: segundo a polícia, mortes foram motivadas por proibição dos pais de que o garoto viajasse para um encontro (Foto: Reprodução da internet)

As três vítimas de homicídio em Itaperuna com o adolescente apreendido pelo crime: segundo a polícia, mortes foram motivadas por proibição dos pais de que o garoto viajasse para um encontro (Foto: Reprodução da internet)

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Um adolescente de 14 anos é suspeito de assassinar seus pais e o irmão de 3 anos em Itaperuna, no Rio de Janeiro. O crime foi descoberto após a avó do garoto procurar a polícia, preocupada com a falta de contato da família.

O jovem confessou ter cometido os assassinatos, alegando que matou o irmão para poupá-lo da dor da perda dos pais. O delegado Carlos Augusto Guimarães, da 143ª DP, descreveu o garoto como "frio" e "calculista", sugerindo até um possível traço de psicopatia. O psicólogo criminal Gilvan Ferreira, no entanto, alerta que diagnósticos precipitados podem ser problemáticos, enfatizando a importância de uma análise profunda da vida do adolescente.

Durante as investigações, a polícia encontrou manchas de sangue e roupas ensanguentadas na casa da família. Os corpos foram localizados em uma cisterna, e a quantidade de sangue era incompatível com a versão apresentada pelo garoto, que alegou um acidente doméstico. Após a descoberta, ele confessou ter dado um tiro na cabeça dos pais e no pescoço do irmão.

Motivações e Contexto

A investigação revelou que o adolescente mantinha um namoro virtual desaprovado pelos pais. Ele teria pesquisado sobre "como receber FGTS de falecido" após os crimes, o que levanta questões sobre suas motivações. O pai da família tinha direito a R$ 33 mil. A polícia também encontrou uma bolsa de viagem pronta, sugerindo que o garoto planejava uma fuga.

O adolescente relatou que tomou um pré-treino para se manter acordado e esperou a família adormecer. A arma utilizada, pertencente ao pai, foi encontrada na casa da avó, que a recolheu por medo de acidentes. O delegado destacou que o jovem se mostrou sem remorso, afirmando que faria tudo novamente.

A situação levanta questões sobre a saúde mental do adolescente e a influência de fatores externos, como a pressão social nas redes sociais. O caso segue em investigação, com a polícia buscando entender melhor o contexto emocional e familiar do garoto.

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