27 de jun 2025

Suspeito de homicídio de idosa em 1967 é preso após identificação por DNA na Inglaterra
Polícia britânica avança em caso de assassinato de Louisa Dunne com prisão de suspeito, após novas evidências de DNA e impressões palmares.

Suspeito de assassinar idosa em 1967 é identificado por testes de DNA e acaba preso aos 92 anos, na Inglaterra (Foto: Reprodução/Freepik)
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Mais de cinquenta anos após o assassinato de Louisa Dunne, a polícia britânica prendeu um novo suspeito. O crime ocorreu em 1967, em Bristol, quando a mulher foi estuprada e estrangulada em sua residência. O caso, que permaneceu sem solução por décadas, agora tem um novo desdobramento com a prisão de Ryland Headley, de 92 anos.
A investigação foi reaberta após novas análises de impressões palmares e DNA. Na época do crime, foram coletadas milhares de impressões digitais, mas nenhuma levou a um suspeito. Recentemente, a polícia revisitou o caso e identificou Headley, que já possui um histórico criminal por estupro. Ele nega as acusações e está sendo julgado por homicídio e estupro.
Novas Evidências
Os especialistas que reexaminaram as evidências encontraram 13 características coincidentes entre a impressão da cena do crime e a de Headley. Um dos peritos, Neville Williams, inicialmente excluiu o suspeito, mas ao revisar seu trabalho, encontrou 19 pontos coincidentes, confirmando a ligação. Um terceiro especialista corroborou essa conclusão.
Além das impressões, exames de DNA realizados em amostras do corpo da vítima mostraram uma correspondência com Headley, com uma probabilidade de um em um bilhão. A defesa do acusado argumenta que as evidências podem ser inconclusivas e que houve contradições entre os peritos.
Andamento do Julgamento
O julgamento de Ryland Headley está em andamento, com a última audiência suspensa e agendada para segunda-feira. Durante essa sessão, a coleta de depoimentos e provas será retomada, enquanto a sociedade aguarda o desfecho de um caso que marcou a história criminal britânica.
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