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Balconista relembra tragédia de mulher atingida por bala perdida em trem

Christian busca justiça após a morte da esposa em tiroteio. A insegurança no transporte público se torna um tema urgente e preocupante.

A Concessão da SuperVia, no Rio de Janeiro, faz 27 anos em 2025 — Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo

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Christian Davidson, um balconista de 24 anos, viveu um domingo de Páscoa trágico em 4 de abril de 2021, quando sua esposa, Jéssica dos Santos Souza, de 21 anos, foi morta por uma bala perdida durante um tiroteio em um trem. O incidente ocorreu em meio a um confronto entre policiais e criminosos.

A dor da perda transformou a vida de Christian. Ele relembra os últimos momentos que passaram juntos, antes de Jéssica sair para trabalhar. “Estávamos casados há quatro anos e sonhávamos em comprar nossa casa própria”, conta. Desde a tragédia, ele decidiu não usar mais o trem e mudou-se de sua antiga residência, repleta de lembranças.

Christian ainda busca uma indenização pela morte da esposa, mas a Justiça não resolveu o caso até o momento. “Entramos com um pedido de indenização, mas até agora não houve resposta”, afirma. A dor da perda é constante, e ele revela que não há um dia em que não pense em Jéssica.

A insegurança no transporte público é um tema recorrente, e o caso de Christian e Jéssica evidencia os riscos enfrentados por passageiros. A tragédia não apenas afetou a vida de Christian, mas também levanta questões sobre a segurança em transportes públicos no Brasil.

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