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Cuerpos decapitados e abandonados em Sinaloa revelam a brutalidade da guerra do tráfico

Cártel de Sinaloa enfrenta escalada de violência com 20 corpos encontrados, incluindo quatro decapitados, intensificando a guerra entre facções.

Elemento da Guarda Nacional resguarda as instalações do Serviço Médico Forense, em Culiacán. (Foto: Juan Carlos Cruz/Cuartoscuro)

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A guerra interna no Cártel de Sinaloa se intensifica com a descoberta de 20 corpos na estrada México 15, ao norte de Culiacán. O achado, que ocorreu na noite de domingo, inclui quatro decapitados e mensagens atribuídas a uma das facções rivais, liderada por Ismael Zambada Sicairos, conhecido como "Mayito Flaco".

As autoridades informaram que os corpos foram encontrados em uma camionete e pendurados em um ponte. A Fiscalia General del Estado detalhou que as vítimas, todas do sexo masculino, apresentavam ferimentos por arma de fogo. Mensagens em uma lona amarrada à camionete criticam os filhos de Joaquín "El Chapo" Guzmán, Iván e Alfredo Guzmán Salazar, conhecidos como Los Chapitos.

Contexto do Conflito

O conflito entre as facções do cartel começou em setembro, após o suposto sequestro de Zambada por Joaquín Guzmán López, outro filho de El Chapo. A situação se agravou com bloqueios em Navolato, próximo ao local onde os corpos foram encontrados. Desde o início das hostilidades, a violência resultou na morte de 47 crianças e adolescentes, além de 28 mulheres e quase 40 policiais.

A escalada da violência também impactou a economia local, que já enfrenta uma crise histórica. Mais de 1.700 pessoas desapareceram na região, refletindo a insegurança crescente. O cenário é alarmante, com a presença do cartel se estendendo por Baja California e Sonora, onde atividades ilícitas, como tráfico de drogas e armas, são comuns.

Repercussões e Investigação

As autoridades estão investigando o caso, que foi classificado como uma "situação lamentável" pelo secretário geral de Sinaloa, Feliciano Castro Meléndez. A violência em Culiacán levanta preocupações sobre a eficácia das operações contra o narcotráfico, especialmente com os EUA oferecendo recompensas de até 10 milhões de dólares por informações sobre os filhos de El Chapo que permanecem foragidos.

O cenário atual evidencia a fragilidade da segurança pública na região e a necessidade urgente de medidas eficazes para conter a escalada da violência entre as facções do Cártel de Sinaloa.

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