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Vendedor queniano é morto após ser baleado pela polícia durante protestos

Protestos em Nairobi aumentam após Boniface Kariuki ser declarado morto pela polícia, intensificando pedidos por justiça e responsabilização.

Protestos no Quênia contra suposta brutalidade policial (Foto: AFP via Getty Images)

Protestos no Quênia contra suposta brutalidade policial (Foto: AFP via Getty Images)

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Um vendedor de máscaras, Boniface Kariuki, foi declarado morto após ser baleado pela polícia durante protestos em Nairobi. A informação foi confirmada pela família, que aguarda a confirmação oficial do falecimento. Kariuki, de 22 anos, foi atingido na cabeça em 17 de junho, enquanto a polícia reprimia manifestações contra a morte do blogueiro Albert Ojwang, ocorrida em custódia policial.

Kariuki foi internado no principal hospital público de Nairobi, onde passou por várias cirurgias. Apesar dos esforços médicos, fragmentos de bala permanecem em seu cérebro. A indignação pública aumentou após a notícia de seu estado, com a população exigindo justiça e responsabilização pela brutalidade policial. A família de Kariuki também pediu ajuda financeira para cobrir as despesas hospitalares.

Reação Pública e Demandas por Justiça

Os protestos que começaram após a morte de Ojwang resultaram em pelo menos 19 mortes durante manifestações em todo o país. O ministro do Interior, Kipchumba Murkomen, defendeu a ação policial, chamando os protestos de "terrorismo disfarçado de dissidência". Sua declaração gerou críticas de advogados e grupos de direitos humanos, que pedem uma investigação imparcial.

Dois policiais foram apresentados à justiça em relação ao caso de Kariuki, mas ainda não foram solicitadas suas declarações. Eles permanecem detidos enquanto as investigações prosseguem. Além disso, seis pessoas, incluindo três policiais, enfrentam acusações de homicídio pela morte de Ojwang, que foi detido após uma denúncia de difamação feita por Eliud Lagat, vice-chefe da polícia. A autópsia revelou que Ojwang morreu devido a ferimentos por agressão.

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