01 de jul 2025




Guia de Juliana Marins depõe em investigação sobre morte no Monte Rinjani na Indonésia
Investigação apura se houve negligência no resgate de Juliana Marins, após guia alegar que não a abandonou durante escalada.

Ali Musthofa, à frente da selfie, levava Juliana Marins e outros turistas por trilha do Monte Rinjani (Foto: Instagram)
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A polícia de Lombok, na Indonésia, investiga a morte de Juliana Marins, uma brasileira de 26 anos, que caiu do Monte Rinjani. O acidente ocorreu em 20 de outubro, e o corpo da jovem foi encontrado quatro dias depois. A investigação busca determinar se houve negligência no resgate.
O guia que acompanhava Juliana, Ali Musthofa, prestou depoimento e nega ter abandonado a vítima. Ele afirmou que esperou por apenas três minutos antes de procurar ajuda, após perceber que Juliana não chegava ao ponto de encontro. Musthofa relatou que viu a luz de uma lanterna e ouviu a voz dela pedindo socorro, mas não conseguiu resgatá-la devido à profundidade da queda.
A polícia está ouvindo testemunhas, incluindo outros integrantes do grupo de escalada e representantes da agência de turismo. O chefe da Unidade de Investigação Criminal, I Made Dharma Yulia Putra, informou que ainda não há suspeitos definidos e que a coleta de dados é prioridade. A Embaixada do Brasil na Indonésia acompanha o caso de perto.
A família de Juliana solicitou uma nova autópsia, que será realizada no Brasil, após a primeira autópsia indonésia indicar que a causa da morte foi um trauma torácico grave. O legista indonésio afirmou que Juliana sobreviveu entre 50 minutos e 12h50 antes do resgate. A nova análise pode influenciar a apuração das autoridades brasileiras.
A situação levanta questões sobre a segurança de turistas em áreas remotas e a eficácia dos serviços de resgate. A família critica não apenas o guia, mas também a administração do parque, que, segundo eles, demorou a acionar a Defesa Civil. A investigação continua, e a polícia busca esclarecer todos os detalhes do caso.
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