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Ana Paraguaia é acusada de liderar negócios do CV e PCC com luxo e ostentação

Polícia desmantela quadrilha que movimentou R$ 250 milhões em tráfico entre Ponta Porã e o Rio de Janeiro. Ana Paraguaia e comparsa são presos.

Presa. Ana Paraguaia, detida em Taubaté, São Paulo: ela morava num apartamento avaliado em cerca de R$ 1 milhão (Foto: Reprodução)

Presa. Ana Paraguaia, detida em Taubaté, São Paulo: ela morava num apartamento avaliado em cerca de R$ 1 milhão (Foto: Reprodução)

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A polícia desmantelou uma quadrilha que operava em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, responsável pela compra e transporte de armas e drogas para o Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. A operação, chamada Bella Ciao, resultou na prisão de Ana Lúcia Ferreira, conhecida como Ana Paraguaia, e Gustavo Miranda de Jesus, ambos envolvidos em atividades ilícitas que movimentaram cerca de R$ 250 milhões entre 2020 e 2022.

As investigações da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) revelaram que a quadrilha tinha conexões com facções como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC). Durante a operação, foram cumpridos dois mandados de prisão e 57 de busca e apreensão em diversos estados, incluindo São Paulo e Paraná. Uma terceira pessoa, Luiz Eduardo Grego, conhecido como Cocão, permanece foragido.

Detalhes da Quadrilha

Ana Lúcia, que morava em um apartamento avaliado em R$ 1 milhão, era responsável por negociar a compra de armas e drogas com fornecedores paraguaios. Ela também tinha um histórico de relacionamentos com figuras proeminentes do tráfico, incluindo Elton Leonel da Silva, o Galã, preso em 2018. Após a prisão de Galã, Ana assumiu um papel central nas operações de tráfico, tornando-se a principal interlocutora em Ponta Porã.

Gustavo Miranda de Jesus, por sua vez, atuava como braço-direito do traficante Fhillip da Silva Gregório, o Professor, que foi morto em junho. Ele utilizava empresas de fachada para lavar dinheiro do tráfico, além de gerenciar uma pastelaria e um mercadinho para esse fim. As investigações apontam que ele também usava contas bancárias de terceiros para movimentar recursos relacionados ao tráfico.

Conexões e Operações

Os delegados Vinícius Miranda e Pedro Cassundé destacaram que Ana Lúcia tinha um papel crucial na logística do tráfico, conectando o Mato Grosso do Sul ao Rio de Janeiro. A quadrilha utilizava métodos sofisticados para ocultar suas atividades, incluindo a utilização de laranjas e empresas de fachada. A operação Bella Ciao evidencia a complexidade das redes criminosas que operam no Brasil, unindo facções rivais em um esquema de tráfico de armas e drogas.

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