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07 de jul 2025

Policial é acusado de matar marceneiro por engano com tiro nas costas

Policial é autuado por homicídio culposo após confundir trabalhador com assaltante e responderá em liberdade após pagar fiança.

Guilherme Ferreira, 26, foi baleado por PM depois de sair do trabalho, no caminho do ponto de ônibus (Foto: Reprodução/TV Globo)

Guilherme Ferreira, 26, foi baleado por PM depois de sair do trabalho, no caminho do ponto de ônibus (Foto: Reprodução/TV Globo)

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Guilherme Dias Santos Ferreira, um jovem de 26 anos, foi morto por um policial militar em São Paulo na noite de sexta-feira, 4. O policial, identificado como Fábio Anderson Pereira de Almeida, alegou ter confundido Guilherme com um assaltante durante uma tentativa de roubo. O crime ocorreu na zona sul, enquanto a vítima se dirigia ao ponto de ônibus após o trabalho.

De acordo com o boletim de ocorrência, Guilherme foi atingido por um tiro na cabeça e baleado pelas costas. Ele carregava uma marmita, celular e um livro, evidenciando que voltava para casa após um dia de trabalho na fábrica Dream Box. Testemunhas afirmaram que ele não tinha qualquer relação com o crime e que estava a cerca de 50 metros do ponto de ônibus.

O policial foi autuado por homicídio culposo e liberado após pagar uma fiança de R$ 6.500. A família de Guilherme, que clama por justiça, destaca que ele era um homem honesto e trabalhador, sem envolvimento em atividades criminosas. A esposa de Guilherme, Sthefanie, expressou sua indignação, afirmando que o marido sonhava em ser pai e que a família estava planejando uma viagem para comemorar dois anos de casados.

Repercussão e Investigação

A morte de Guilherme gerou comoção na comunidade, que se mobilizou em protesto. A prima da vítima, Larissa Souza Santos, criticou a ação do policial, ressaltando que ele não seguiu os protocolos adequados. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que busca entender as circunstâncias que levaram ao disparo.

O coronel Emerson Massera, da Polícia Militar, classificou a ação do policial como um "erro de avaliação". A situação levanta questões sobre a atuação policial e a percepção racial em ações de segurança pública. A defesa do policial ainda não se manifestou sobre o caso, enquanto a Ouvidoria das Polícias acompanha a investigação e solicita imagens de câmeras de segurança do local.

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