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09 de jul 2025

Ataques a ônibus concentram 80% dos casos nas zonas Sul e Oeste

Polícia Militar intensifica segurança após onda de vandalismo em ônibus, com prisões e operação em andamento nas zonas Sul e Oeste.

Ataques a ônibus na cidade de SP por zona — Foto: Arte g1

Ataques a ônibus na cidade de SP por zona — Foto: Arte g1

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A cidade de São Paulo enfrenta uma crescente onda de ataques a ônibus, com 80% dos incidentes concentrados nas zonas Sul e Oeste. Entre 21 de maio e 5 de julho, foram registrados 191 ataques pela Polícia Civil, enquanto a Prefeitura contabilizou 382 casos desde 12 de junho. A discrepância nos números se deve, segundo o delegado Fernando Santiago, ao fato de que algumas empresas de ônibus não registraram boletins de ocorrência.

Recentemente, a Polícia Militar prendeu três homens e apreendeu um adolescente. Um dos detidos, Éverton de Paiva Balbino, foi indiciado por tentativa de homicídio após um ataque que feriu gravemente uma mulher. A vítima, atingida por uma pedra arremessada por Éverton, sofreu fraturas faciais e correu risco de vida. Ele teve sua prisão temporária decretada por 30 dias.

Operação de Segurança

Para combater a violência, a Polícia Militar lançou a Operação Impacto e Proteção a Coletivos em 2 de julho. A operação foi baseada em um mapeamento estratégico realizado em conjunto com a Polícia Civil. Desde o início da onda de vandalismo, 328 veículos foram depredados na capital, conforme dados das empresas operadoras.

O Sindicato dos Motoristas de São Paulo solicitou uma reunião urgente com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) para discutir medidas de segurança. A investigação da Polícia Civil ainda não identificou um motivo claro para os ataques, que ocorrem principalmente às quintas, sextas e sábados, com 70% dos casos registrados nesses dias.

Dados de Vandalismo

O relatório do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) revela que a Zona Sul é a mais afetada, com 85 ataques, seguida pela Zona Oeste com 65. A Artesp também registrou 241 casos de vandalismo em cidades da Grande São Paulo e Baixada Santista entre junho e 7 de julho. As investigações continuam, mas até o momento, não há confirmação sobre as motivações por trás dos atos de vandalismo.

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