09 de jul 2025
Menina de 3 anos é encontrada presa em cadeira em escola do Paraná
Polícia investiga novos casos de maus tratos na escola Shanduca, após menina ser encontrada amarrada em cadeira. Segurança das crianças está em risco.

Menina de 3 anos é fotografada presa em cadeira na mesma escola onde menino autista foi amarrado pelas mãos no Paraná (Foto: Reprodução/RPC)
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Uma nova denúncia de maus-tratos na escola particular Shanduca, em Araucária, veio à tona após uma menina de 3 anos ser fotografada dormindo com as mãos amarradas em uma cadeira. O caso se soma ao de um menino de 4 anos, que foi encontrado amarrado em uma cadeira dentro do banheiro da instituição. Ambos os incidentes estão sendo investigados pela polícia.
O menino, que possui Transtorno do Espectro Autista (TEA) e é não verbal, foi descoberto por equipes da Guarda Municipal e do Conselho Tutelar após uma denúncia. A professora suspeita de amarrar a criança foi presa em flagrante. O pai do menino, Augusto Ambrósio, revelou que a criança já havia sido submetida a situações semelhantes anteriormente.
Novas Revelações
Após a divulgação do caso do menino, o barbeiro Bruno Incott recebeu uma imagem da filha amarrada, que também relatou agressões por parte das professoras. O delegado responsável pela investigação, Erineu Portes, afirmou que a professora deve passar por uma audiência de custódia. O Ministério Público pediu a conversão da prisão dela para preventiva, visando proteger as crianças sob seus cuidados.
Além disso, o pai de outra suposta vítima registrou um boletim de ocorrência sobre maus-tratos ocorridos em 2023. A advogada que representa as famílias das crianças pretende solicitar que os casos sejam tratados em conjunto, dada a gravidade das acusações.
Investigação em Andamento
A escola ainda não se manifestou sobre os incidentes. A polícia busca ouvir outros funcionários da instituição para esclarecer os fatos. O caso gerou grande repercussão e levantou preocupações sobre a segurança das crianças em ambientes educacionais. As investigações continuam, e novas denúncias podem surgir à medida que mais informações são coletadas.
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