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09 de jul 2025

Morte de adolescente em Manaus gera mobilização de defensores de direitos humanos

Morte de jovem em Manaus gera clamor por justiça e destaca a crescente violência contra a população LGBTQIAPN+ no Brasil.

Estudante Fernando Vilaça da Silva, 17, morto após ser espancado (Foto: Reprodução)

Estudante Fernando Vilaça da Silva, 17, morto após ser espancado (Foto: Reprodução)

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Fernando Vilaça da Silva, um adolescente de 17 anos, foi brutalmente espancado em Manaus após reagir a ofensas homofóbicas durante uma confraternização no bairro Gilberto Mestrinho. O ataque ocorreu na madrugada do dia 5 de outubro, quando o jovem saiu de casa para comprar leite. Ele foi socorrido e passou por cirurgia, mas não sobreviveu aos ferimentos, falecendo no dia 7.

A Polícia Civil do Amazonas investiga o caso, que é tratado como um possível crime de ódio. Testemunhas relataram que Fernando foi agredido por um grupo após se defender de insultos homofóbicos. Imagens de vídeo mostram o momento da agressão e a fuga dos agressores. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que as causas da morte foram traumatismo craniano, hemorragia intracraniana e edema cerebral.

O Ministério dos Direitos Humanos e a OAB Amazonas lamentaram a morte, considerando-a uma violação dos direitos humanos. O ministério expressou solidariedade à família e afirmou que está acompanhando o caso. A deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP) também se manifestou, destacando a gravidade da situação e pedindo justiça. "É inaceitável que um jovem saia para comprar leite e não volte mais", afirmou.

Reações e Mobilização

A Defensoria Pública do Amazonas participa das investigações, ressaltando que o caso representa uma grave agressão à vida e à integridade física. A Comissão de Direitos Humanos da OAB classificou o crime como um "cruel massacre" contra a população LGBTQIAPN+. Dados do Observatório de Mortes e Violências LGBTI+ indicam que Manaus é uma das cidades mais perigosas do Brasil para essa comunidade.

Alunos da escola onde Fernando estudava prestaram homenagens, carregando cartazes contra a violência e cantando músicas religiosas. A carteira do estudante na sala de aula foi decorada com imagens de luto e fotos, simbolizando a perda de um jovem com um futuro promissor. A sociedade clama por justiça e reflexão sobre a crescente violência homofóbica no estado.

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