- O Ministério da Saúde apresentou, em 25 de setembro de 2025, avanços da governança da agenda Uma Só Saúde no Simpósio Internacional – Reino Unido e Brasil.
- Destaque para o Plano de Ação Nacional, com mais de 90 ações estratégicas para 2024–2025, visando vigilância integrada, prevenção de riscos e preparação para emergências sanitárias.
- Foi apresentado o Comitê Técnico Interinstitucional de Uma Só Saúde, criado entre 2024 e 2025, com alinhamento ao modelo do Sistema Único de Saúde.
- A estratégia busca ampliar a atuação territorial com participação de estados e municípios para implementação efetiva.
- O Brasil busca centralidade internacional na agenda, com atenção ao G20 e ao Acordo Pandêmico.
O Ministério da Saúde apresentou, nesta terça-feira (25), no Simpósio Internacional de Uma Só Saúde – Reino Unido e Brasil, os avanços na governança da agenda que integra saúde humana, animal, vegetal e ambiental. O evento destacou a construção do Plano de Ação Nacional e o funcionamento do Comitê Técnico Interinstitucional de Uma Só Saúde, instituído entre 2024 e 2025.
O coordenador-geral de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar, Francisco Edilson, ressaltou a articulação entre órgãos federais, pesquisadores e sociedade civil na elaboração do plano. Ele afirmou que o trabalho é fruto de esforço coletivo e que a diversidade do Brasil exige uma abordagem integrada.
Edilson descreveu o comitê alinhado ao modelo do SUS, defendendo a intersetorialidade para enfrentar determinantes socioambientais da saúde. O Plano de Ação Nacional, elaborado entre agosto de 2024 e novembro de 2025, reúne mais de 90 ações estratégicas para fortalecer vigilância integrada, prevenção de riscos e preparação para emergências sanitárias.
Avanços e foco territorial
O coordenador destacou que a agenda avança para um novo paradigma de gestão de riscos, com foco na atuação territorial de estados e municípios. A ideia é transformar o plano em ações concretas nos territórios, articulando serviços e requisitos de vigilância.
Ele mencionou ainda o peso da cooperação internacional, com alinhamento a temas do G20 e às negociações do Acordo Pandêmico, para ampliar o alcance da estratégia brasileira. O objetivo é consolidar Uma Só Saúde como referência mundial.
Para concluir, Edilson sublinhou a importância de fortalecer a atuação local para a implementação efetiva. A mensagem central é construir um alicerce sólido que permita aos estados e municípios colocar a estratégia em prática, com participação pública e institucional contínua. Credits: Ministério da Saúde