- O ciclone Senyar, no final de novembro, devastou a região de Batang Toru, onde vivem os orangotangos de Tapanuli, e não há avistamentos recentes da espécie.
- Foi encontrado na vila de Pulo Pakkat um cadáver presumivelmente de orangotango, aumentando o apreensão sobre mortes na área.
- A destruição causada por deslizamentos atinge até sete mil 200 hectares de floresta nos morros, prejudicando o habitat da espécie.
- Centros de pesquisa de orangotangos, incluindo Ketambe, foram danificados ou destruídos, elevando preocupações sobre a continuidade dos projetos de conservação.
- Especialistas estimam que até trinta e cinco orangotangos poderiam ter morrido nas áreas afetadas, deixando menos de oitocentos indivíduos restando da espécie.
Na região de Batang Toru, na Indonésia, a população de orangotangos de Tapanuli permanece sob forte ameaça após o ciclone Senyar, em novembro. Pesquisadores avaliam impactos sobre o habitat nas montanhas e o futuro da espécie, com menos de 800 indivíduos.
Foi encontrado um cadáver presumivelmente de orangotango na vila de Pulo Pakkat, no distrito de Tapanuli Central, sugerindo mortes entre os primatas. Deslizamentos estendem-se a 7.200 hectares de floresta afetada, segundo estimativas de especialistas.
Centros de pesquisa ocupados pela conservação também sofreram danos. A destruição pode comprometer ações de monitoramento e manejo dos animais, elevando a preocupação com a continuidade da espécie.
O ciclone Senyar atingiu Sumatra no fim de novembro, provocando fortes chuvas, deslizamentos e centenas de mortes. Muitas áreas da ilha ficaram isoladas ou devastadas, dificultando avaliações rápidas da fauna.
Especialistas calculam que 4.800 hectares de floresta já aparecem destruídos em imagens de satélite, com projeção de 7.200 hectares devido a áreas encobertas por nuvens. A perda representa impactos diretos sobre a população de Tapanuli.
Panut Hadisiswoyo, da Orangutan Information Centre, aponta que o achado do animal aumenta a possibilidade de que alguns indivíduos não tenham conseguido escapar das enchentes e deslizamentos. A região abriga as últimas populações da espécie.
Profissionais da área analisam o cenário com base em dados de campo e imagens de satélite. Serge Wich, pesquisador, afirma que áreas destruídas indicam perda de floresta primária e impõem desafios maiores para a espécie.
O desastre também atingiu centros de pesquisa, incluindo Ketambe, no Aceh, considerado primeiro ponto de estudo sobre orangotangos. O Sumatran Orangutan Conservation Programme informa que a instalação está quase completamente destruída e precisa de reconstrução.
Estimativas apontam que diversas áreas de floresta foram devastadas, reduzindo a capacidade de alimentação e abrigo para os orangotangos. As autoridades reforçam a necessidade de monitoramento contínuo e de apoio a projetos de conservação.
Entre na conversa da comunidade