- Carlinhos de Jesus, 72 anos, foi diagnosticado com a neuro radiculopatia desmielinizante crônica (PIDC) e ficou 5 meses sem andar devido à doença.
- Nesta quarta-feira, 17, ele informou que o tratamento continua “a todo vapor” com fisioterapia, hidroterapia e imunoterapia, sem desistir.
- Em conversa com o programa Conversa com Bial, ele explicou que a doença envolve o enfraquecimento dos nervos e a perda de proteção e comunicação entre eles.
- O neurologista Tiago de Paula disse que a PIDC é uma evolução crônica da síndrome de Guillain-Barré, com gatilhos como infecções virais, incluindo Covid, dengue e reações vacinais.
- Sobre o prognosis, o especialista destacou que cerca de oitenta por cento dos pacientes respondem bem às terapias iniciais e 30 a 40 por cento podem alcançar remissão sustentada, sendo comum haver recidivas com acompanhamento médico.
Carlinhos de Jesus, 72, mantém o tratamento para a neuro radiculopatia desmielinizante crônica (PIDC) após diagnóstico recente, com foco em fisioterapia, hidroterapia e imunoterapia. O artista informou aos fãs que não desistiu do tratamento e segue sob acompanhamento médico.
Nesta quarta-feira, 17, o dançarino revelou, em entrevista ao Conversa com Bial, detalhes sobre conviver com a condição e o progresso do tratamento, destacando a importância da continuidade terapêutica para possíveis remissões.
Pacientes com PIDC costumam evoluir a partir de quadros de síndrome de Guillain-Barré. No caso de Carlinhos, o objetivo é reduzir a inflamação e manter a comunicação nervosa, com monitoramento médico frequente.
Contexto clínico da PIDC
Neurologista explica que a PIDC é uma doença autoimune que pode surgir após Guillain-Barré, às vezes associada a infecções virais. Fraqueza muscular pode surgir de forma gradual e pode afetar membros superiores e inferiores, com alterações sensoriais.
O médico ressalta que, mesmo crônica, a PIDC pode ter remissão com tratamento adequado. A resposta ao tratamento varia, e muitos pacientes necessitam de terapias periódicas para controlar recaídas e manter a melhora.
Nos casos mais graves, a mobilidade fica comprometida e há risco de quedas. Sintomas incluem dormência, formigamento e alterações de equilíbrio, além de alterações autonômicas como queda de pressão e sudorese.
Dados do especialista apontam que cerca de 80% respondem bem às terapias iniciais, com uma parte alcançando remissão sustentada. O restante pode ter recaídas, exigindo planejamento médico contínuo.
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