- O orangotango de Tapanuli é a espécie de grande primata mais rara do mundo, com população estimada em menos de 800 indivíduos, endêmica à Floresta Batang Toru, em North Sumatra.
- Um ciclone devastou parte do habitat, destruindo árvores e provocando deslizamentos, aumentando a vulnerabilidade da população.
- Planos de zoneamento do governo pretendem transformar trechos da floresta em áreas industriais e agrícolas, o que pode fragmentar ainda mais o habitat.
- Conservacionistas pedem reavaliação dos planos, criação de corredores ecológicos e medidas imediatas de proteção às áreas remanescentes.
- Specialistas dizem que ações rápidas são necessárias; o governo reconhece o impacto, mas ainda precisa equilibrar desenvolvimento e proteção ambiental.
O Tapanuli orangutan, a maior prioridade entre os grandes primatas, vive na Floresta Batang Toru, em North Sumatra, com uma população estimada em menos de 800 indivíduos. Um ciclone recente devastou parte de seu habitat e aumentou a vulnerabilidade da espécie.
A destruição de árvores e deslizamentos reduziram fontes de alimento e locais de nidificação, elevando o risco de mortalidade e deslocamento de indivíduos. Convivem com desflorestação e fragmentação provocadas por atividades humanas na região.
Observadores indicam que ações rápidas são essenciais para evitar extinção, incluindo proteção de áreas remanescentes, corredores ecológicos e monitoramento mais intenso da população.
Mudança de uso do solo ameaça o habitat
Planos de zoneamento do governo indicam transformação de áreas da floresta em zonas industriais e agrícolas, o que pode ampliar a fragmentação do habitat.
Conservacionistas pedem reavaliação dos planos, com ênfase na manutenção de corredores entre manchas florestais e na preservação de áreas críticas para alimentação e reprodução.
Grupos locais e internacionais ressaltam a necessidade de medidas imediatas para proteger o Tapanuli orangutan, destacando que o equilíbrio ecológico da região depende da preservação de seu ambiente.
O governo da Indonésia reconhece o impacto do ciclone e a importância da conservação, mas afirma que conciliar desenvolvimento econômico com proteção ambiental permanece desafiador na região.
O destino da espécie depende de ações coordenadas entre autoridades, comunidades locais e organizações de conservação, buscando evitar a perda adicional de habitat e apoiar a recuperação populacional.
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