- Estudo avalia dispositivos e estratégias contra caçadores, destacando WildScan, sensores acústicos e wpsWatch como opções eficazes.
- Apps e dispositivos móveis ajudam a documentar caça ilegal e a mapear a localização de fauna, com WildScan auxiliando a identificação de espécies protegidas.
- Sensores acústicos monitoram sons como tiros e serras, enquanto a IA de wpsWatch analisa imagens e sinais para indicar ameaças em tempo real.
- Como estudo de caso, o Parque Nacional Kafue, na Zâmbia, foi utilizado para testar as tecnologias, com EarthRanger e SMART integrando dados de diversas frentes.
- Em 2021, patrulhas a pé e aéreas percorreram mais de 210 mil quilômetros, resultando em 322 detenções; a parceria entre EarthRanger e SMART visa ampliar o uso das ferramentas.
O estudo destaca como a tecnologia está moldando o combate ao tráfico de animais silvestres. Caçadores têm usado dispositivos para evadir patrulhas, enquanto equipes de conservação recorrem a apps, sensores e IA para detectar irregularidades.
A pesquisa analisa quais dispositivos e estratégias são mais eficazes, apontando o WildScan, sensores acústicos e o wpsWatch entre os recursos mais promissores. Também registra a parceria formal entre EarthRanger e SMART como marco.
Parcerias e alcance
O estudo destaca a união entre EarthRanger e SMART, que já opera em milhares de áreas protegidas ao redor do mundo. A cooperação busca reduzir crimes contra a fauna e ampliar o acesso a tecnologias de monitoramento.
Caso de estudo: Kafue, Zâmbia
Kafue National Park recebeu foco especial, com monitoramento do ecossistema e da fauna, incluindo predadores grandes. O EarthRanger rastreou veículos, equipes de patrulha e animais com colar bib, enquanto o SMART agregou dados de 49 patrulhas.
Resultados de 2021
Com patrulhas a pé e vigilância aérea, foram percorridos mais de 210 mil quilômetros na área estudada. Ao longo do ano, 322 detenções foram registradas no entorno do parque e de áreas vizinhas, indicando queda de ameaças na região.
O que tudo isso implica
Especialistas apontam que a tecnologia sozinha não basta. Fortalecer o financiamento, a capacitação e a facilidade de adoção é essencial para ampliar o impacto, especialmente no Global Sul.
Observação final
Os autores ressaltam que pessoas continuam no centro da proteção, com equipes no terreno, voluntários e gestores de parques desempenhando papel crucial na efetiva aplicação das ferramentas.
Entre na conversa da comunidade