- Ovos de titanossauros com preservação microscópica excepcional foram encontrados na Península Ibérica, com aproximadamente 72 milhões de anos.
- A presença de vários ovos no mesmo nível, com diferenças estruturais, sugere a coexistência de mais de uma espécie de titanossauro na região.
- A casca analisada com microscopia, somada a estudos mineralógicos e geológicos, permite classificar os ovos em oótaxons e entender reprodução, nidificação e possível reutilização de locais de postura.
- O achado indica que titanossauros europeus eram mais diversos e adaptáveis do que se pensava, ajudando a mapear dispersão e respostas ambientais no fim do Cretáceo.
- Além do valor científico, o material fortalece a educação científica e o público pode conhecer melhor o patrimônio natural.
O conjunto de ovos de titanossauros foi encontrado na Península Ibérica e tem datação de cerca de 72 milhões de anos. O achado, preservado com qualidade microscópica excepcional, oferece novas evidências sobre a reprodução dos gigantes do final do Cretáceo.
Os fósseis pertencem a saurópodes de grande porte, que podiam superar 15 metros. Vários ovos foram achados no mesmo nível sedimentar, apresentando diferenças estruturais entre eles, o que aponta para uma fauna europeia mais diversa do que se pensava.
A preservação detalhada da casca permite analisar poros e camadas, sugerindo coexistência de mais de uma espécie na região. Além disso, o material contribui para entender estratégias reprodutivas e possíveis padrões de nidificação.
Metodologias e resultados
Após a escavação, técnicas combinadas foram usadas para estudar o organismo e o ambiente. Microscopia examinou a casca, enquanto a mineralogia mostrou o processo de fossilização ao longo de milhões de anos.
A análise estatística comparou espessuras e microestruturas entre os ovos, e o estudo geológico relacionou os fósseis às condições climáticas e ao tipo de solo da época. Os ovos são classificados em categorias definidas pelos fósseis.
Implicações para o final do Cretáceo
O registro de ovos semelhantes em várias regiões da Europa indica que titanossauros estavam bem estabelecidos no continente pouco antes da extinção. O achado ajuda a mapear dispersão, adaptações regionais e variações ambientais.
Além do valor científico, a preservação fortalece a educação científica e a valorização do patrimônio natural, aproximando o público de um passado ainda por desvendar.
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