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Descartar móveis com retardantes de chama reduz toxinas no sangue, diz estudo

Remover móveis com retardantes de chama reduziu pela metade os níveis no sangue em aproximadamente um ano e meio, conforme estudo na Califórnia

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
An old discarded couch in Brooklyn, New York, on 24 February 2021.
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  • Remover móveis com retardantes de chama de casas reduz significativamente os níveis desses químicos no sangue, segundo estudo de 10 anos revisado por pares.
  • O estudo, realizado por reguladores da Califórnia e grupos de saúde pública, aponta queda rápida dos resíduos químicos após a eliminação dos móveis.
  • Em média, a redução no sangue ocorreu em cerca de metade em 1,4 anos, com quedas aproximadamente quatro vezes maiores em pessoas que retiraram os móveis.
  • Os retardantes de chama usados em móveis desde 1975 a 2015 estão associados a riscos à saúde, incluindo câncer, neurotoxicidade e problemas ambientais na gravidez.
  • A Califórnia atualizou padrões de inflamabilidade em 2015, removendo a exigência de retardantes químicos; leis federais e medidas adicionais foram implementadas posteriormente para proibir compostos mais perigosos.

A remoção de móveis antigos com retardantes de fogo pode reduzir significativamente os níveis de químicos tóxicos no sangue, aponta um estudo de 10 anos revisado por pares. O levantamento foi conduzido com participação de reguladores da Califórnia e organizações de saúde pública. A pesquisa mede impactos da retirada de móveis com retardantes presentes entre 1975 e 2015.

Segundo os pesquisadores, a queda nos níveis dos retardantes no sangue foi de aproximadamente quatro a um em pessoas que retiraram esses móveis em casa, comparescendo a dados de um grupo de controle. Em média, a redução situou-se em cerca de 50% em 1,4 ano, após a substituição ou remoção.

A investigação acompanhou pessoas que viviam com móveis contendo retardantes e comparou resultados com indivíduos que não retiraram esse tipo de item. O resultado reforça a relação entre exposição doméstica e a presença de substâncias químicas no organismo.

A Califórnia alterou, em 2015, requisitos de retardantes químicos em móveis, encerrando parte das normas mais rígidas. Pesquisadores acompanharam a evolução dos níveis de retardantes no sangue ao longo de uma década, monitorando mudanças na prática de consumo.

O estudo também aponta que os retardantes, presentes em poeira e partículas inaláveis, podem migrar de móveis para o ambiente. A poeira doméstica com menor presença desses compostos foi observada nas casas onde houve substituição de itens com retardantes.

Especialistas ressaltam que os químicos presentes em móveis são associados a riscos à saúde, incluindo efeitos neurológicos, problemas de tireoide e impactos no desenvolvimento infantil. A pesquisa destaca a importância de políticas públicas para reduzir exposições em ambientes internos.

Para reduzir riscos, a pesquisadora Arlene Blum recomenda substituição de móveis fabricados entre 1975 e 2015 por itens de períodos anteriores ou posteriores a essa faixa. A opção por substituir apenas o preenchimento de espuma também é citada como alternativa econômica. Caso não haja orçamento, manter a casa bem limpa e usar aspirador com filtro HEPA pode contribuir para diminuir a presença de retardantes.

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