Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

Teste de sangue pode prever quem tem maior risco de doença cardíaca hereditária

Teste sanguíneo com NT‑Pro‑BNP pode indicar maior risco de complicações na cardiomiopatia hipertrófica, permitindo monitoramento e tratamento direcionado

Telinha
Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Lara Johnson, 34, was diagnosed with hypertrophic cardiomyopathy in 2017.
0:00
Carregando...
0:00
  • Cientistas de Harvard e Oxford desenvolvem um exame de sangue que pode prever o risco de complicações em cardiomiopatia hipertrófica (HCM), a doença cardíaca hereditária mais comum.
  • Em estudo com setecentos pacientes, os níveis de NT-Pro-BNP, proteína liberada pelo coração, foram usados para indicar pior fluxo sanguíneo, mais cicatrizes e alterações que elevam o risco de fibrilação atrial ou insuficiência cardíaca.
  • Pessoas com os níveis mais altos apresentaram maior probabilidade de complicações, sugerindo que o teste pode orientar monitoramento mais próximo ou tratamento específico.
  • A líder do estudo, professora Carolyn Ho, afirma que o teste pode ajudar a direcionar terapias certas para os pacientes no momento adequado.
  • Pesquisadores destacam que, se confirmadas, as descobertas podem beneficiar milhões e abrir caminho para novas abordagens de tratamento com base em biomarcadores do sangue.

O estudo, conduzido por equipes de Harvard e Oxford, aponta uma forma simples de prever quem está mais exposto a complicações da hipertrofia cardíaca (HCM). A pesquisa envolveu 700 pacientes com a doença.

Os pesquisadores analisaram o NT-Pro-BNP, proteína liberada pelo coração durante o bombeamento. Níveis elevados indicam que o coração trabalha com maior esforço, associando-se a menor fluxo sanguíneo e maior cicatrização do músculo.

Quem está envolvido: universidades de Harvard e Oxford, com a British Heart Foundation financiando a pesquisa. A liderança ficou a cargo da professora Carolyn Ho, da Harvard Medical School, e de sua equipe.

Quando e onde: os experimentos ocorreram no âmbito de um estudo de referência envolvendo pacientes com HCM, divulgado como avanço na monitorização da doença. A apuração foi realizada por equipes internacionais.

Por que importa: o teste de NT-Pro-BNP poderia direcionar o tratamento, permitindo vigilância mais próxima e intervenções potencialmente salvadoras para quem enfrenta maior risco de complicações, como fibrilação atrial ou insuficiência cardíaca.

Resultados-chave: pacientes com os níveis mais altos da proteína apresentaram pior perfusão sanguínea, mais tecido cicatricial e alterações cardíacas associadas ao risco de desfechos graves. O teste poderia mudar o cuidado de milhões.

Impacto para pacientes: casos em que o diagnóstico é recente ou familiar, como o de Lara Johnson, de 34 anos, indicam potencial benefício. A identificação precoce de alto risco permitiria ajustes de estilo de vida e tratamento mais oportuno.

Perspectivas futuras: a equipe pretende validar o biomarcador em estudos adicionais, para confirmar a capacidade de distinguir entre risco alto e baixo e, assim, orientar terapias mais eficazes.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais