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Sons revelam segredos das baleias mais evasivas do mundo

Expedição registra pela primeira vez gingko-toothed beaked whale vivo, confirmada por biopsia e genética, evidenciando a bioacústica na identificação de espécies raras

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Alamy A beaked Cuvier whale with pennella worm (Credit: Alamy)
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  • Em uma expedição ao litoral da Baía de Baja California, a equipe avistou dois juvenis de baleias-cuviers ao lado do barco.
  • Pela primeira vez em vivo, foi identificada a baleia-cuviers gingko-toothed, confirmada por biópsia e análise genética, destacando o uso da bioacústica.
  • O pulso sonoro BW43, inicialmente associado à baleia Perrin’s, acabou identificando outra espécie após a coleta de material genético.
  • Hidrofonos e o registro de ecocacação são usados para identificar espécies, já que cada uma possui assinatura de som única.
  • Especialistas ressaltam que as baleias-cuviers mergulham fundo e são difíceis de estudar, tornando a acústica uma ferramenta essencial na pesquisa.

Durante a expedição off Baja California, a equipe avistou dois juvenis de beaked whale ao lado do barco. Em seguida, identificaram pela primeira vez em vivo uma gingko-toothed beaked whale, confirmada por biopsy e análise genética, destacando o uso de bioacústica.

A identificação combinou sons de ecolocalização com coleta de amostras. O registro do pulso BW43, de 43 kHz, foi considerado provável para uma espécie ameaçada, mas a genética confirmou a espécie gingko-toothed. A técnica de biopsia coletou material genético sem necessidade de deslocamento adicional.

Beaked whales são raramente vistos, mergulham mais fundo que qualquer outro mamífero e somam 24 espécies conhecidas. Pesquisas atuais unem bioacústica, genética e fotogrametria para identificar esses cetáceos de difícil observação.

Avanços na identificação por bioacústica

A pesquisa depende de hidrophones instalados entre 10 e 5.000 m de profundidade para registrar clicks e buzzes únicos de cada espécie. A combinação de sons e genética permite distinguir espécies mesmo quando o avistamento é impossível.

Isso facilita o acompanhamento de animais cryptic, reduz o manejo invasivo durante a coleta de amostras e sustenta estudos sobre comportamento, distribuição e conservação das baleias-de-cabeça. A técnica avança o conhecimento sem depender apenas da visão.

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