25 de jan 2025

São Paulo tem terceira maior chuva desde 1961, aponta Defesa CivilToda cidade de São Paulo entra em estado de atenção para alagamentos Frente fria trará chuva forte para a capital e Grande SP nos próximos diasVÍDEO: estação de metrô vira rio, e passageiros se agarram em grade
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São Paulo registra o terceiro maior volume de chuva em 64 anos e enfrenta caos com alagamentos

São Paulo registrou 125,4 mm de chuva em 24 de janeiro, o maior em 64 anos. O temporal causou alagamentos severos, afetando metrôs e deixando 166 mil imóveis sem luz. Defesa Civil emitiu alerta via SMS e formou gabinete de crise para coordenar ações. Prefeito Ricardo Nunes defendeu a preparação da cidade, apesar dos danos significativos. Chuvas moderadas a fortes estão previstas para os próximos dias, aumentando os riscos.

Cidade de São Paulo durante chuva, pouco antes de 'alerta severo' da Defesa Civil (Foto: Matheus de Souza)

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A cidade de São Paulo enfrentou um forte temporal na tarde de sexta-feira, 24 de janeiro de 2024, que resultou no terceiro maior volume de chuva registrado nos últimos 64 anos, com 125,4 milímetros de precipitação. Desse total, 82 milímetros caíram em apenas uma hora, entre 15h e 16h, o que representa a maior quantidade de chuva em 60 minutos desde 2006. O intenso temporal causou alagamentos em diversas áreas, afetando ruas, avenidas e estações de metrô, como a Jardim São Paulo-Ayrton Senna, onde passageiros se viram obrigados a se equilibrar em corrimãos para evitar serem arrastados pela correnteza.

A Defesa Civil emitiu um alerta via SMS às 15h56, recomendando que a população buscasse abrigo e se mantivesse em locais seguros. O impacto da chuva foi significativo, deixando 166.245 imóveis sem energia elétrica na área de concessão da Enel, um aumento drástico em relação aos 25 mil clientes que já estavam sem luz antes do temporal. O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) registrou mais de 100 milímetros de chuva em algumas regiões em pouco mais de duas horas, superando o total acumulado de 85,4 milímetros para todo o mês de janeiro até aquele momento.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) defendeu a preparação da cidade para eventos climáticos extremos, destacando os investimentos em drenagem e infraestrutura que, segundo ele, ajudaram a minimizar os danos. No entanto, o temporal causou grandes transtornos, incluindo o desabamento de parte do teto do Shopping Center Norte, sem feridos, e a interrupção da circulação de trens em várias linhas do metrô e da CPTM. O trânsito também foi severamente afetado, com mais de mil quilômetros de congestionamento registrados.

A previsão para os dias seguintes indica a possibilidade de mais chuvas, com a Defesa Civil alertando para a continuidade de condições climáticas instáveis. A cidade permanece em estado de atenção, e a população é orientada a acompanhar as notificações e seguir as recomendações de segurança.

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