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Moscou registra janeiro de 2025 como um dos mais quentes da história

Janeiro de 2025 pode ser um dos mais quentes em Moscou, com recordes diários. Temperaturas não caíram abaixo de 3,8°C, comparáveis a abril, segundo meteorologistas. Moradores relatam falta de neve e lama, dificultando passeios e brincadeiras. Especialistas alertam que mudanças climáticas intensificam padrões climáticos extremos. Climatologistas indicam que invernos quentes se tornarão cada vez mais comuns.

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Janeiro de 2025 está se configurando como um dos meses mais quentes já registrados em Moscou, conforme relataram meteorologistas nesta quarta-feira. As temperaturas não caíram abaixo de 3,8°C, um nível considerado "semelhante aos de abril", muito acima da média histórica que costuma ser negativa. O centro meteorológico russo Fobos destacou que os dois primeiros dias da semana quebraram recordes históricos, e a quarta-feira também deve registrar uma temperatura máxima inédita.

O meteorologista Mikhail Leus comentou sobre o fenômeno, afirmando que "Janeiro, que está se aproximando de um recorde de calor, continua surpreendendo". Moradores da capital relataram a escassez de neve, o que dificultou as brincadeiras das crianças e transformou os passeios com cães em um desafio devido à lama. Especialistas alertam que novos recordes de temperatura são esperados, resultado das mudanças climáticas provocadas pelo homem.

A aposentada Galina Kazakova, de 68 anos, expressou sua preocupação, afirmando que "é muito ruim para a natureza, porque a neve deve ficar nos campos para derreter e tudo crescer bem". O serviço meteorológico estatal indicou que Moscou está a caminho de seu "segundo janeiro mais quente" desde o início dos registros, superado apenas por janeiro de 2020, com a possibilidade de que este ano supere aquele recorde.

O climatologista Alexey Karnaukhov destacou a incerteza sobre a possibilidade de um novo recorde, afirmando que "vivemos em uma era de aquecimento global, os anos quentes se tornarão cada vez mais frequentes". Nas ruas, a população demonstrou reações mistas ao clima atípico. Enquanto alguns, como a estudante Olga Medvedeva, de 19 anos, apreciaram o calor, outros, como a idosa Elena Aleksandrova, de 73 anos, lamentaram a falta de neve para passear com os cães.

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