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Santorini enfrenta crise sísmica: mais de 200 tremores e evacuação em massa de moradores

Santorini registrou mais de 200 terremotos entre 31 de março e 2 de abril. O tremor mais forte alcançou 4,9 de magnitude, causando evacuação de 6 mil moradores. Escolas foram fechadas e autoridades alertam sobre possíveis tremores maiores. A atividade sísmica não está ligada a vulcões, mas preocupa pela intensidade. Santorini, com 15 mil habitantes, recebeu 3,4 milhões de turistas em 2023.

Ilha de Santorini, na Grécia: popular destino turístico foi atingido por 200 terremotos no final de semana (Foto: Ummu Nisan Kandilcioglu/Anadolu/Getty Images)

Ilha de Santorini, na Grécia: popular destino turístico foi atingido por 200 terremotos no final de semana (Foto: Ummu Nisan Kandilcioglu/Anadolu/Getty Images)

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Entre os dias 31 de janeiro e 2 de fevereiro, a ilha de Santorini, na Grécia, enfrentou uma intensa atividade sísmica, com mais de 200 terremotos registrados. O tremor mais forte atingiu 4,9 pontos na escala Richter, considerado leve, mas suficiente para alarmar a população. Em resposta, as autoridades convocaram uma reunião emergencial para avaliar os riscos e danos, resultando no fechamento de escolas em Santorini e nas ilhas vizinhas, como Anafi, Ios e Amorgos. O comitê de emergência recomendou que os moradores evitassem aglomerações em ambientes fechados e se afastassem dos portos.

A situação levou mais de 6 mil residentes a deixar a ilha, buscando segurança no continente. Imagens mostraram pessoas esperando por balsas e voos para Atenas, enquanto a atividade sísmica continuava. O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, pediu calma à população, ressaltando que as autoridades estão lidando com um fenômeno geológico intenso. Para facilitar a evacuação, foram programados 15 voos adicionais de Santorini para Atenas.

Embora a ilha seja conhecida por sua beleza e receba cerca de 3,4 milhões de turistas anualmente, a atual sequência de tremores gerou preocupação. Especialistas afirmam que, apesar de os tremores não estarem relacionados à atividade vulcânica, o aumento na frequência e magnitude dos eventos sísmicos é motivo de alerta. O sismólogo Gerasimos Papadopoulos destacou que "todos os cenários permanecem abertos", indicando que a situação deve ser monitorada de perto.

As autoridades locais têm tomado precauções, como esvaziar piscinas de hotéis e evitar grandes aglomerações. A última grande erupção vulcânica na região ocorreu em 1956, resultando em um terremoto de 7,5 que causou um tsunami e deixou 53 mortos. Apesar do histórico, os especialistas descartam que os tremores atuais estejam ligados à atividade vulcânica, mas a população permanece em estado de alerta.

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