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Janeiro de 2025 registra recorde de calor global, enquanto Brasil enfrenta temperaturas amenas

Janeiro de 2025 foi o mês mais quente da história, com média de 13,23ºC. Brasil registrou queda de 1°C na temperatura, mas chuvas intensas causaram desastres. 43 mortes foram registradas em São Paulo e Minas Gerais devido a enchentes. Fenômenos como La Niña e Zonas de Convergência do Atlântico Sul influenciaram o clima. Oscilação de Madden Julian intensificou a umidade, resultando em tempestades severas.

Praias do Arpoador e Ipanema lotadas em dia de muito calor no Rio (Foto: Leo Martins / Agência O Globo)

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Janeiro de 2025 registrou a temperatura média global mais alta desde o início das medições, conforme o observatório Copernicus, da União Europeia. O mês teve uma média de 13,23ºC, superando em 1,75ºC os níveis pré-industriais. Este foi o 18º mês consecutivo em que a temperatura média do planeta ultrapassou 1,5ºC em relação ao período pré-industrial. No Brasil, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) confirma que a temperatura também segue essa tendência, com um verão marcado por elevações significativas.

O verão, que começou em 21 de dezembro de 2024 e vai até 20 de março de 2025, está sendo caracterizado por temperaturas elevadas em todo o país. O Inmet prevê chuvas acima da média na maioria das regiões Norte e Nordeste, exceto em partes do leste do Acre, sul do Pará, Amazonas, Rondônia, Tocantins e Bahia. Já nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar abaixo da média, enquanto na região Sul, os acumulados podem variar entre próximo e acima da média histórica.

Embora o fenômeno El Niño tenha contribuído para o calor intenso do ano anterior, a presença do La Niña não resultou na queda esperada das temperaturas em 2025. No Brasil, a temperatura média da estação caiu 1°C, influenciada por fenômenos como as Zonas de Convergência do Atlântico Sul (Zcas), que aumentaram a nebulosidade e as chuvas. Em São Paulo e Minas Gerais, as chuvas intensas resultaram em 18 e 25 mortes, respectivamente, devido a deslizamentos e tempestades.

Além disso, a Oscilação de Madden-Julian (OMJ), que se origina no Oceano Índico, também contribuiu para a umidade elevada, intensificando as chuvas. A combinação de fatores climáticos, incluindo a umidade da Amazônia e a brisa do oceano, resultou em temperaturas mais amenas no Brasil, apesar dos danos causados pelas chuvas.

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