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El Niño Costeiro pode afetar clima no Brasil; fenômeno já provoca enchentes no Peru e Equador

O fenômeno La Niña está ativo, com transição para neutralidade prevista. Temperatura do Pacífico Equatorial Leste subiu +1,0ºC, sinalizando El Niño Costeiro. Chuvas intensas e enchentes já afetam litoral do Peru e Equador. El Niño Costeiro pode causar danos à infraestrutura e deslizamentos de terra. Efeitos no Brasil devem ser mínimos, com manutenção do padrão atual de chuvas.

Foto:Reprodução

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O fenômeno La Niña continua ativo, mas há uma expectativa de transição para um estado neutro nas próximas semanas, com 66% de chance de ocorrer entre março e maio de 2025, conforme a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) dos Estados Unidos. Entretanto, a região do Pacífico Equatorial Leste, que abrange os litorais do Peru e do Equador, apresenta temperaturas acima do normal, indicando um possível El Niño Costeiro. Essa anomalia foi registrada com uma variação de +1,0ºC no boletim do dia 24 de fevereiro.

A meteorologista Estael Sias, da Metsul Meteorologia, destaca que o aquecimento nas águas do Pacífico pode resultar em chuvas intensas e transtornos no litoral, como enchentes e alagamentos, especialmente em áreas rurais do Peru. O último informe da Comissão Multisetorial de Estudo do Fenômeno El Niño (ENFEN) do Peru não descarta a possibilidade de um cenário quente de curta duração na costa, e as agências monitoradoras devem atualizar suas previsões em breve.

O El Niño Costeiro é caracterizado pelo aquecimento das águas superficiais do Oceano Pacífico ao longo da costa oeste da América do Sul, afetando principalmente o Peru e o Equador. Diferente do El Niño clássico, esse fenômeno impacta apenas as áreas litorâneas, podendo causar mudanças significativas no regime de chuvas e temperaturas, resultando em enchentes e deslizamentos de terra. A última ocorrência significativa foi em 2017, que causou severos danos e centenas de mortes na região.

Embora o fenômeno esteja se desenvolvendo, a meteorologista Desirée Brandt, da Nottus, acredita que não haverá mudanças significativas no regime de chuvas no Brasil. Os modelos climáticos indicam que o cenário atual deve se manter, com pouca precipitação no centro-sul e chuvas intensas no norte do país, especialmente no norte do Nordeste e em Mato Grosso, pelo menos até meados de março.

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