13 de mar 2025
Tempestade em São Paulo causa morte, derruba árvores e provoca alagamentos generalizados
Tempestade em São Paulo causou alagamentos e quedas de árvores, alertando a população. Um taxista morreu e duas pessoas ficaram feridas devido a queda de árvore. Mais de 158 árvores foram derrubadas, incluindo uma de 200 anos no Largo do Arouche. Quase 165 mil imóveis ficaram sem energia, com a Zona Oeste sendo a mais afetada. Defesa Civil emitiu alertas severos e recomendações para segurança da população.
Homens ajudam a retirar galho de árvore de cima de carro, no Butantã (Foto: Edilson Dantas)
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Uma forte tempestade atingiu todas as regiões da cidade de São Paulo na tarde desta quarta-feira, 17h, levando a um estado de atenção para alagamentos. A chuva intensa, acompanhada de ventos fortes e granizo, resultou na queda de mais de 150 árvores, alagamentos e interrupções no fornecimento de energia, além de uma morte confirmada. O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) registrou ventos de 55,5 km/h na região do Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte.
Um taxista faleceu após seu carro ser atingido por uma árvore na Avenida Senador Queirós, na Sé, conforme informações da Defesa Civil. Outras duas pessoas ficaram feridas durante os incidentes. O CGE emitiu recomendações nas redes sociais, alertando a população para evitar áreas alagadas e permanecer longe de redes elétricas e árvores durante a tempestade. Um "alerta severo" foi enviado para celulares na capital, especialmente nas zonas Norte, Oeste e Central.
Até as 18h30, o Corpo de Bombeiros foi acionado para responder a três desabamentos e quatro pontos de enchentes. A ventania causou a queda de uma das árvores mais antigas de São Paulo, um chichá de 30 metros e mais de 200 anos, localizada no Largo do Arouche. Moradores lamentaram a perda da árvore, que havia sido reconhecida pela prefeitura como uma das mais importantes da cidade.
A concessionária Enel informou que 164.512 imóveis estavam sem energia às 19h, sendo 150 mil na capital. O número de clientes sem luz chegou a 176.399 durante o pico da crise. A Zona Oeste foi a mais afetada, e técnicos estão trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia.
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