Três anos após a tragédia em Petrópolis, onde 243 pessoas morreram, o governo federal declarou emergência na cidade devido a temporais no Rio de Janeiro. Desastres semelhantes também ocorreram em Angra dos Reis e Duque de Caxias, deixando moradores ilhados e desabrigados. Essa situação mostra que a Defesa Civil não está preparada para lidar com esses eventos climáticos. Nos últimos dez anos, mais de 1.700 brasileiros morreram em desastres desse tipo, enquanto as políticas de prevenção avançam lentamente. Gilvan Sampaio, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), destaca a necessidade de mapear áreas vulneráveis. Um novo supercomputador climático do Inpe, que começará a funcionar em 2025, deve melhorar a previsão de eventos extremos, reduzindo a margem de erro para menos de um quilômetro. O Brasil sediará a COP-30 em novembro de 2025, onde apresentará avanços em monitoramento climático, incluindo sistemas para a Amazônia, Cerrado e Pantanal, além da plataforma AdaptaBrasil, que aborda os impactos das mudanças climáticas.
Três anos após a tragédia climática em Petrópolis, que resultou em 243 mortes, o governo federal declarou emergência na cidade devido a temporais que atingiram o Rio de Janeiro no último final de semana. Desastres semelhantes afetaram também Angra dos Reis e Duque de Caxias, deixando moradores ilhados e desabrigados.
A situação evidencia a falta de preparo da Defesa Civil em todas as esferas de governo para lidar com desastres climáticos. Nos últimos dez anos, mais de 1.700 brasileiros perderam a vida em catástrofes desse tipo, enquanto as políticas de prevenção e mitigação de riscos avançam lentamente. Gilvan Sampaio, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), destaca a necessidade urgente de mapeamento de áreas vulneráveis.
O novo supercomputador climático do Inpe, que deve operar em 2025, promete melhorar a previsão de eventos extremos. Atualmente, a previsão é feita com até onze dias de antecedência e precisão de sete quilômetros. Com a nova tecnologia, a precisão poderá ser reduzida para menos de um quilômetro, permitindo previsões mais detalhadas para bairros e ruas.
O Brasil sediará a COP-30 em novembro de 2025, em Belém, onde o governo apresentará avanços em monitoramento climático. O Inpe já desenvolve sistemas de monitoramento da Amazônia, Cerrado e Pantanal, além da plataforma AdaptaBrasil, que aborda os impactos das mudanças climáticas em diversas áreas.