14 de abr 2025
Emergência em Petrópolis revela fragilidade das políticas de prevenção a desastres climáticos no Brasil
Emergência climática em Petrópolis e outras cidades fluminenses revela a fragilidade da Defesa Civil. Avanços tecnológicos prometem melhorar previsões.
Em três dias, Petrópolis sofre três vezes mais chuva do que todo o previsto para abril; cidade fica alagada (Foto: Redes sociais/Reprodução)
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Três anos após a tragédia climática em Petrópolis, que resultou em 243 mortes, o governo federal declarou emergência na cidade devido a temporais que atingiram o Rio de Janeiro no último final de semana. Desastres semelhantes afetaram também Angra dos Reis e Duque de Caxias, deixando moradores ilhados e desabrigados.
A situação evidencia a falta de preparo da Defesa Civil em todas as esferas de governo para lidar com desastres climáticos. Nos últimos dez anos, mais de 1.700 brasileiros perderam a vida em catástrofes desse tipo, enquanto as políticas de prevenção e mitigação de riscos avançam lentamente. Gilvan Sampaio, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), destaca a necessidade urgente de mapeamento de áreas vulneráveis.
O novo supercomputador climático do Inpe, que deve operar em 2025, promete melhorar a previsão de eventos extremos. Atualmente, a previsão é feita com até onze dias de antecedência e precisão de sete quilômetros. Com a nova tecnologia, a precisão poderá ser reduzida para menos de um quilômetro, permitindo previsões mais detalhadas para bairros e ruas.
O Brasil sediará a COP-30 em novembro de 2025, em Belém, onde o governo apresentará avanços em monitoramento climático. O Inpe já desenvolve sistemas de monitoramento da Amazônia, Cerrado e Pantanal, além da plataforma AdaptaBrasil, que aborda os impactos das mudanças climáticas em diversas áreas.
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