O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30 (Conferência das Partes), e Ana Toni, CEO da conferência. (Foto: Evatristo Sa - 10.mar.25/AFP)

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COP30 busca ser ponto de inflexão na luta contra mudanças climáticas no Brasil - COP30 busca ser ponto de inflexão na luta contra mudanças climáticas no Brasil

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O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, divulgou uma nova carta nesta quinta-feira (8), propondo novos mecanismos de combate às mudanças climáticas. A conferência, marcada para novembro em Belém, busca revisar as metas do Acordo de Paris e enfrentar desafios climáticos globais.

Na carta, Corrêa do Lago enfatiza a necessidade de um "ponto de inflexão" na luta contra as mudanças climáticas, destacando a importância do alinhamento entre governos, comunidades e empresas. Ele reconhece que o desafio é imenso, especialmente com a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris prevista para 2026. O diplomata acredita que os países devem desenvolver suas estratégias climáticas de forma autônoma.

A COP30 também se propõe a destravar o financiamento climático, com a meta de mobilizar US$ 1,3 trilhão anuais para enfrentar as mudanças climáticas. A nova carta critica estratégias ultrapassadas e não menciona explicitamente os combustíveis fósseis, embora o tema deva ser abordado em futuras comunicações.

Mecanismos de Ação

A proposta inclui um sistema de "contribuições autodeterminadas", permitindo que iniciativas do setor privado e da sociedade civil sejam registradas e avaliadas. O objetivo é inspirar novas ações e integrar diferentes atores na luta climática. Ana Toni, diretora-executiva da COP30, ressalta que a qualidade das propostas evoluiu, com países desenvolvendo planos setoriais.

Corrêa do Lago também critica a "Síndrome da Guerra Passada", que se refere à utilização de estratégias antigas para enfrentar novas crises climáticas. Ele defende que a implementação do Acordo de Paris deve envolver uma gama mais ampla de participantes, além dos governos, para que as ações climáticas sejam efetivas.

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