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Apagão histórico deixa 55 milhões sem energia na Península Ibérica e gera investigações

Apagão na Península Ibérica expõe vulnerabilidades energéticas e gera investigações sobre suas causas, incluindo possíveis ciberataques.

Funcionários estão dentro de um supermercado sem luz em Burgos em 28 de abril de 2025, durante uma grande queda de energia que afeta toda a Península Ibérica e o sul da França. (Foto: Cesar Manso | Afp | Getty Images)

Funcionários estão dentro de um supermercado sem luz em Burgos em 28 de abril de 2025, durante uma grande queda de energia que afeta toda a Península Ibérica e o sul da França. (Foto: Cesar Manso | Afp | Getty Images)

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Um apagão massivo atingiu a Península Ibérica em 28 de abril, deixando 55 milhões de pessoas sem energia elétrica. O incidente, um dos piores da história recente da Europa, afetou principalmente Espanha, Portugal e partes do sul da França. Investigações estão em andamento para determinar a causa, incluindo a possibilidade de um ataque cibernético.

Três satélites da NASA monitoraram a recuperação da eletricidade, revelando que áreas rurais, especialmente em Andaluzia e Granada, enfrentaram cortes de energia mais prolongados em comparação com as zonas urbanas. As imagens dos satélites mostraram a evolução da situação elétrica, com áreas em total escuridão representadas em verde e locais com fornecimento estável em branco.

O pesquisador Alejandro Sánchez de Miguel, do Instituto de Astrofísica de Andaluzia, destacou a importância das imagens para entender a queda da poluição luminosa durante o apagão. Segundo ele, a análise preliminar indica que a poluição luminosa na região de Almería caiu entre 70% e 80% durante o incidente.

A recuperação da eletricidade foi quase completa por volta das 5h do dia 29, em uma noite clara. A situação foi acompanhada de perto por especialistas, que ressaltaram a importância de entender o impacto do apagão em áreas vulneráveis, onde residem populações em risco, como idosos.

O apagão também levantou questões sobre a segurança energética na região, com autoridades e especialistas discutindo a dependência de fontes renováveis, como energia solar e eólica. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e a operadora de rede elétrica, Red Eléctrica de España, afirmaram que os níveis recordes de energia renovável não foram responsáveis pelo apagão.

A situação evidenciou os desafios de uma sociedade digital, onde a falta de energia comprometeu o acesso a serviços essenciais, como caixas eletrônicos e comunicação. A análise dos dados coletados pelos satélites continua, com o objetivo de entender melhor a extensão e a duração dos cortes de energia na região.

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