Saúde

Incêndios florestais em 2024 causam perda histórica de áreas verdes no mundo

Incêndios florestais devastaram 40% das florestas brasileiras em 2024, superando o agronegócio como principal causa de destruição.

Uma área de bosque perto de uma zona de tala na Amazônia, Brasil, em 2022. (Foto: Edmar Barros/AP)

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Os incêndios florestais se tornaram a principal causa da destruição de florestas em 2024, representando 40% das perdas no Brasil. O ano foi o mais quente já registrado, intensificando os focos de incêndio. Dados do Global Forest Watch (GFW) indicam que a perda global de florestas atingiu máximos históricos, com 6,7 milhões de hectares de florestas tropicais primárias destruídos, quase o dobro em relação a 2023.

O Brasil liderou as perdas, sendo responsável por 40% da devastação, o que marca uma mudança significativa, já que os incêndios representavam apenas 20% das perdas em anos anteriores. A seca severa e as condições climáticas extremas, exacerbadas pelo fenômeno El Niño, contribuíram para a intensidade dos incêndios.

Além do Brasil, países como Bolívia e Colômbia também enfrentaram grandes perdas. A Amazônia registrou a maior destruição desde 2016, enquanto o Pantanal foi o bioma mais afetado. O agronegócio, embora ainda impactante, foi responsável por apenas 13% das perdas florestais, em comparação com os incêndios.

O GFW destacou que, pela primeira vez, os incêndios superaram a agricultura como a principal causa da destruição de florestas primárias. As emissões de gases de efeito estufa geradas pelos incêndios em 2024 foram quatro vezes maiores do que as de todos os voos realizados no ano anterior. A qualidade do ar piorou, afetando o abastecimento de água e ameaçando a vida de milhões que dependem das florestas.

Com mais de 140 países comprometidos a parar a perda de florestas até 2030, a situação é alarmante. A combinação de desmatamento e mudanças climáticas pode dificultar a recuperação das florestas, aumentando a probabilidade de novos incêndios. A pressão sobre os ecossistemas tropicais continua a crescer, exigindo ações urgentes para preservar a biodiversidade e os serviços ambientais que as florestas oferecem.

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