Mars se esconde atrás da lua cheia nesta segunda-feira à noite

Na noite de segunda-feira, 29 de janeiro, os amantes da astronomia poderão observar a lua cheia, conhecida como wolf moon, que será visível em sua plenitude até a manhã de quarta-feira. O pico de iluminação ocorrerá às 17h27 (ET). Durante este fenômeno, a lua passará na frente de Marte, proporcionando um espetáculo celestial para os observadores na maior parte dos Estados Unidos continentais, leste do Canadá e partes da África e México. A partir das 18h11 (ET), será possível ver um triângulo celeste formado pela lua, Marte e a estrela Pollux.

A lua cheia de janeiro é chamada de wolf moon devido à atividade dos lobos nesta época do ano, conforme relatado pelo The Old Farmer’s Almanac. O nome tem origem na língua sioux, que descreve a lua como “os lobos correm juntos”. Além disso, essa lua é conhecida por outros nomes, como cold moon entre os Cherokee e hard moon entre os Lakota. O fenômeno também coincide com o início do festival de Prayag Kumbh Mela, na Índia, que ocorre a cada doze anos.

Após o evento lunar, Marte atingirá seu ponto mais próximo e brilhante na quarta-feira, 31 de janeiro, quando estará em oposição, ou seja, diretamente oposto ao sol em relação à Terra. O planeta vermelho será visível no leste à noite e no noroeste ao amanhecer. Além de Marte, os observadores poderão ver quatro planetas brilhantes simultaneamente: Vênus e Saturno no sudoeste, Júpiter no zênite e Marte no leste. A conjunção entre Vênus e Saturno ocorrerá na sexta e no sábado, quando parecerão mais próximos no céu.

Para 2025, estão previstas duas eclipses solares parciais e dois eclipses lunares totais. O primeiro eclipse solar parcial será em 29 de março, visível em partes da Europa, Ásia, África e Américas. Já os eclipses lunares ocorrerão durante as luas cheias de março e setembro, com o primeiro visível em várias regiões do mundo. Além disso, a American Meteor Society listou as datas de picos para chuvas de meteoros, como os Perseids em agosto e os Geminids em dezembro, prometendo mais oportunidades para observação astronômica ao longo do ano.