24 de jan 2025
Chuva de aranhas em Minas Gerais revela curiosidades sobre reprodução aracnídea
O fenômeno "chuva de aranhas" foi registrado em Minas Gerais, viralizando nas redes. O biólogo Kayron Passos explica que é uma estratégia reprodutiva das aranhas. As aranhas não oferecem risco aos humanos e ajudam a controlar insetos transmissores. O comportamento reprodutivo ocorre em meses quentes, aumentando a variabilidade genética. Aranhas não peçonhentas no Brasil não representam perigo e são predadoras naturais.
Foto: Reprodução
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Um fenômeno conhecido como "chuva de aranhas" foi observado em uma cidade do sul de Minas Gerais, com um vídeo postado por Bruna Naomí nas redes sociais há cerca de três meses. Segundo ela, esse evento ocorre anualmente na mesma parte da estrada. O biólogo Kayron Passos foi consultado para explicar o comportamento dos aracnídeos, relacionando-o ao termo "Surubão do Arpoador", que se popularizou após uma orgia de aranhas registrada no Rio de Janeiro durante o Réveillon de 2025.
Passos esclarece que as fêmeas de aranhas possuem uma estrutura chamada espermateca, onde armazenam sêmen de diferentes machos, garantindo a variabilidade genética dos filhotes. Mesmo após a fecundação, as fêmeas continuam a coletar sêmen, o que aumenta a resistência dos filhotes a doenças. Esse comportamento reprodutivo é mais comum em meses quentes, quando a atividade dos aracnídeos se intensifica.
O biólogo detalha que a chuva de aranhas pode variar entre espécies, com algumas se lançando de árvores e outras descendo como se fossem paraquedas. Ele também menciona que existem espécies que oferecem presentes às fêmeas, utilizando teias para transportar alimentos. Apesar do aumento de arboviroses como dengue e zika durante o calor, as aranhas não representam risco aos humanos e atuam como predadoras naturais desses insetos.
Kayron Passos tranquiliza a população, afirmando que no Brasil não existem aranhas venenosas que adotem esse comportamento. A chuva de aranhas é um fenômeno passageiro, onde os aracnídeos se reproduzem, alimentam-se de insetos e, em muitos casos, morrem após a reprodução, incluindo os filhotes.
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