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Conservação do café na Colômbia é vital para aves migratórias da América do Norte

Ana González, bióloga colombiana, pesquisa aves migratórias e agricultura. Estudo recente sobre chipe amarelo no México usa radiofrequência para rastrear. A pesquisa revela a interdependência entre habitats na América do Sul e do Norte. Colaboração com comunidades locais é essencial para a conservação das aves. Resultados iniciais mostram que chipes amarelos se adaptam a paisagens agrícolas.

"A ornitóloga Ana María González com um chipe amarelo (Icteria virens), no México, em fevereiro de 2024. (Foto: Ugo Mellone)"

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Ana González, bióloga colombiana de 43 anos, tem se destacado por suas pesquisas sobre aves migratórias, especialmente a reinita canadense e o chipe amarelo. Desde sua infância em Villarrica, Tolima, ela desenvolveu uma paixão pela natureza, que a levou a estudar biologia e a se especializar em captura e anilhamento de aves nos Estados Unidos. Atualmente, trabalha no Ministério de Meio Ambiente e Mudança Climática do Canadá, onde investiga a relação entre as condições climáticas e a sobrevivência dessas espécies.

González descobriu que plantios de café cultivados à sombra podem oferecer habitat favorável para as reinitas, desde que mantenham boa densidade e diversidade de árvores. No entanto, a sobrevivência dessas aves está mais ligada às condições climáticas, especialmente em anos de seca. Seus estudos revelam que a conservação das aves migratórias depende de esforços em suas áreas de reprodução e invernada, que podem estar a milhares de quilômetros de distância.

Recentemente, ela começou a estudar o chipe amarelo, que enfrenta declínio populacional em seu habitat no Canadá. Em parceria com ornitólogos mexicanos, González capturou esses pássaros no Vale do Rio Yolatepec, no México, para instalar dispositivos de rastreamento. Os primeiros dados indicam que essas aves migram para o norte, seguindo diferentes rotas, e que passam cerca de 50% do ano em áreas agrícolas integradas a vegetação natural.

Os resultados preliminares sugerem que a conservação das aves migratórias está interligada com as comunidades locais, que desempenham um papel crucial na gestão de habitats. A pesquisa de González e sua equipe destaca a importância de uma abordagem global para a conservação, reconhecendo que eventos em diferentes regiões podem impactar a sobrevivência das aves migratórias.

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