22 de fev 2025
Descoberta nova sobre a mais antiga pedra rúnica revela fragmentos enigmáticos e mensagens ocultas
A pedra rúnica mais antiga é parte de uma laje maior, datada entre 50 a.C. e 275 d.C. Inscrições intrigantes incluem possível assinatura feminina, desafiando percepções. Fragmentos foram intencionalmente quebrados e colocados em diferentes sepulturas. Pesquisadores buscam entender a evolução do uso das pedras rúnicas ao longo do tempo. Descobertas podem redefinir a compreensão sobre a escrita rúnica e suas origens.
Foto: Reprodução
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Cientistas na Noruega estão reconstituindo uma antiga laje de pedra que contém a mais antiga runa datada do mundo, descoberta em 2023. A pesquisa revela que a pedra, que remonta a quase 2 mil anos, foi fragmentada intencionalmente e enterrada em diferentes sepulturas. Os fragmentos, datados entre 50 a.C. e 275 d.C., foram encontrados em um campo de sepulturas em Hole, a cerca de 40 quilômetros de Oslo, durante escavações de resgate para uma nova rodovia.
As runas, que formaram a base da escrita germânica nos primeiros séculos da era comum, foram inspiradas pelo alfabeto romano. Embora muitos fragmentos de runas tenham sido encontrados, poucos datam desse período inicial. A equipe de pesquisa, liderada pelo professor Dr. Steinar Solheim, destacou que as inscrições revelam uma mistura de escrita intencional e tentativas de escrita, além de motivos ornamentais.
Os pesquisadores identificaram inscrições como o nome Idiberug, possivelmente de uma mulher, e uma assinatura do inscriptor na pedra Hole 3. A presença de runas femininas sugere que a inscrição pode ser a mais antiga conhecida de uma mulher. A pesquisa continua, com o objetivo de conectar fragmentos menores a partes maiores da pedra, embora muitos pedaços ainda estejam faltando.
A descoberta desafia a visão tradicional das pedras rúnicas como monumentos fixos. A curadora Dr. Lisbeth Imer sugere que a Svingerud pode ser vista de maneira diferente, já que foi reutilizada e reescrita ao longo do tempo. A análise dos fragmentos pode oferecer novas perspectivas sobre o uso e a evolução das runas na história germânica.
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