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Descoberta no Egito revela cidade de mineração de ouro com 3.000 anos de história

Descoberta de campo de mineração de ouro de 3.000 anos em Jabal Sukari. Complexo inclui equipamentos de garimpeiros e artefatos históricos significativos. Escavações levaram dois anos, seguindo protocolos legais e administrativos. Bairro residencial revela vida social e econômica dos mineiros da época. Artefatos incluem estatuetas, vasos e itens religiosos, ampliando conhecimento histórico.

Complexo encontrado no Egito; além do assentamento, objetos de uso cotidiano e equipamentos para mineração também foram identificados no local. (Foto: Divulgação/Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito)

Complexo encontrado no Egito; além do assentamento, objetos de uso cotidiano e equipamentos para mineração também foram identificados no local. (Foto: Divulgação/Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito)

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Autoridades egípcias anunciaram a descoberta de um campo de mineração de ouro de 3.000 anos na província do Mar Vermelho, especificamente em Jabal Sukari. Este assentamento milenar, identificado como uma "cidade de mineração de ouro", revelou equipamentos utilizados por garimpeiros e artefatos históricos que oferecem insights sobre a vida na época. A escavação, que seguiu rigorosos protocolos legais, levou dois anos para ser concluída.

O projeto, conforme explicou o Ministério do Turismo e Antiguidades, envolveu extensas escavações arqueológicas e esforços de restauração para preservar os elementos arquitetônicos encontrados. As escavações revelaram um complexo onde o ouro era processado, incluindo estações de moagem, bacias de filtração e antigos fornos de argila usados para fundir o metal extraído de veios de quartzo. Também foi descoberto um bairro residencial onde os garimpeiros moravam.

Sherif Fathy, Ministro do Turismo e Antiguidades, destacou a importância da descoberta, que amplia a compreensão das técnicas de mineração egípcias. O distrito encontrado inclui restos de casas, oficinas, templos e edifícios administrativos que datam da era ptolomaica, além de vestígios dos períodos romano e islâmico.

Entre os artefatos históricos, foram encontradas estatuetas de terracota e pedra, representando divindades como Bastet e Harpócrates, além de mesas de oferendas ptolomaicas. O ministério informou que a coleção inclui vasos de cerâmica, perfumes, remédios, incenso, joias de pedras semipreciosas e itens decorativos. Fathy afirmou que essas descobertas oferecem valiosas informações sobre a vida social, religiosa e econômica dos mineiros de ouro em assentamentos históricos no deserto.

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