11 de abr 2025
Técnicas de mapeamento revelam os últimos momentos do Titanic em nova produção da National Geographic
Técnicas de mapeamento revelam novos detalhes sobre o naufrágio do Titanic, incluindo uma réplica 3D e insights sobre suas caldeiras.
Reconstituição digital do Titanic mostra a proa do navio no fundo do mar (Foto: Reprodução/Atlantic Productions/Magellan)
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Técnicas recentes de mapeamento dos destroços do Titanic revelaram novos detalhes sobre os momentos finais do navio, que afundou em 1912 após colidir com um iceberg. A empresa Magellan, especializada em operações em águas profundas, realizou o escaneamento digital em tamanho real, utilizando robôs subaquáticos e cerca de setecentas mil imagens. O resultado foi uma réplica em três dimensões que mostra a estrutura do navio e parte das pessoas a bordo.
O escaneamento permitiu uma nova visualização das caldeiras, localizadas na proa do navio, que se manteve em bom estado de conservação. Especialistas afirmam que algumas caldeiras estavam côncavas, indicando que ainda funcionavam durante o naufrágio. A equipe de engenheiros, liderada por Joseph Bell, manteve as luzes acesas até o fim, o que foi crucial para a evacuação de passageiros.
Além disso, o mapeamento identificou uma escotilha destruída, corroborando relatos de sobreviventes sobre a invasão de água nas cabines após a colisão. Um modelo estrutural desenvolvido a partir da planta do Titanic permitiu simular a velocidade e a direção do navio no momento do impacto. As perfurações no casco, do tamanho de folhas de papel, foram determinantes para o naufrágio, já que seis compartimentos foram afetados.
Enquanto a proa apresenta um estado de conservação surpreendente, a popa do Titanic está completamente destruída, reduzida a um "amontoado de metal retorcido". As novas descobertas foram documentadas em um filme da National Geographic, intitulado "Titanic: A Ressurreição Digital", que estreará nos Estados Unidos e no Reino Unido nos próximos dias.
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